quarta-feira, 29 de junho de 2011

Veja como funciona o serviço funerário de São Paulo - Por R7

Saiba onde estão e como entrar em contato com os 22 cemitérios municipais.

O Serviço Funerário Municipal, ligado à Prefeitura de São Paulo, transporta os mortos para os cemitérios da cidade (veja lista com os endereços dos cemitérios abaixo) e também organiza o velório e o enterro nos 22 cemitérios municipais. O preço do transporte é de R$ 1,25 por quilômetro do percurso. Os custos do serviço funerário variam de R$ 23,40 a R$ 19.373,14. Não existe limite para o valor cobrado em enterros nos cemitérios particulares.


Em qualquer uma das agências, você poderá tratar do funeral, tendo em mãos os seguintes documentos da pessoa falecida:

• atestado de óbito assinado por um médico para sepultamento. No caso de cremação, dois médicos deverão assinar o atestado;

• cédula de Identidade;

• certidão de Nascimento (em caso de falecidos menores) ou Certidão de Casamento;

• carteira profissional;

• título eleitoral; certificado de reservista;

• CPF; Cartão do INSS; PIS/PASEP.


A falta de qualquer documento, exceto do atestado de óbito, não impede a contratação do funeral.


Para enterro de graça, basta a família levar os documentos exigidos até uma agência do Serviço Funerário e dizer que não tem condições de pagar. Neste caso, o corpo poderá ser enterrado somente nos cemitérios públicos Vila Formosa, zona leste, São Luís, zona sul, Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, e Dom Bosco, na zona oeste.

Pela Lei 11.479/94, regulamentada pelo Decreto 35.198/95, a família de pessoa que tiver doado algum órgão para fins de transplante médico poderá usufruir da dispensa de pagamento de taxas de caixão, transporte, velório e sepultamento, além de ganhar gratuitamente véu, velas e flores. A família deve levar, além dos documentos exigidos, a declaração de doação de órgãos feita pelo hospital.

Dúvidas Constantes
 
O que fazer quando alguém morre naturalmente dentro de casa?


A família do morto pode agir de duas formas:

- Se tiver médico particular, pede para ele o atestado de óbito, que é o documento que prova a morte. Deve ir, então, até uma das agências do Serviço Funerário Municipal (veja mapa) com esse papel e os outros documentos e contratar o velório e o enterro. O próprio serviço pega o corpo em casa e o leva até o cemitério escolhido, que pode ser municipal ou particular.

- Se não tiver médico particular, deve ir até a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. A polícia avisa o SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), que dá o documento da morte. O SVO é o órgão que faz o atestado de morte natural nos casos em que a família não tem um médico particular. O serviço é ligado à USP (Universidade de São Paulo).

De posse do atestado emitido pelo médico da família ou pelo SVO, os familiares deverão providenciar, junto a uma agência do Serviço Funerário, a contratação do sepultamento ou da cremação

O que fazer quando alguém morre em um acidente ou de forma violenta?

A família deve ir até a delegacia mais próxima e informar a morte. A polícia faz um boletim de ocorrência. O IML (Instituto Médico Legal) pega o corpo. Enquanto isso, é preciso contratar o Serviço Funerário. Depois que o corpo é liberado pelo IML, ele é levado para o cemitério.

O que fazer quando alguém morre na rua?

O responsável pelo morto deve agir do mesmo jeito que nos casos de morte por acidente ou violenta.

O que fazer quando alguém morre em um hospital?

A família leva a declaração de óbito dada pelo hospital para uma das agências do Serviço Funerário e contrata o velório e o enterro.

Quais os documentos necessários para o enterro?

Atestado de óbito assinado por um médico para sepultamento, certidão de nascimento ou de casamento, RG, CPF, cartão do INSS, PIS/Pasep, carteira profissional, título de eleitor e certificado de reservista (no caso dos homens com mais de 18 anos).

Quais os documentos necessários para a cremação?

A solicitação de cremação só pode ser feita por um parente de primeiro grau. Os documentos são os mesmos do enterro. O atestado de óbito deve ser assinado por dois médicos, porém caso o corpo tenha sido liberado pelo IML somente a assinatura do legista é suficiente. O Serviço Funerário exige uma autorização judicial para a cremação nos casos de morte violenta. Para isso, a família deve ir até o Fórum Criminal da Barra Funda levando o atestado de óbito, o boletim de ocorrência e uma declaração do delegado dizendo que não é contra a cremação.
 
Lista dos Cemitérios Públicos e Privados em São Paulo (pela Ordem: Nomenclatura, Endereço, Bairro e Telefone)
 
Araçá -  Av. Dr. Arnaldo, 666 - Pacaembú - (11) 3256-6486

Campo Grande - Av. Nossa Senhora do Sabará, 1371 - Campo Grande - (11) 5632-0149

Carmo - Rua Prof. Hassegawa, 727 - Itaquera - (11) 6521-5887

Colônia - Rua Sachio Nakao, 28 - Colônia - (11) 5921-9808

Congonhas - Rua Ministro Álvaro de Souza Lima, 101 - Jd. Marajoara - (11) 5522-0911

Consolação - Rua da Consolação, 1660 - Consolação - (11) 3256-5919

Da Paz - Rua Dr. Luiz Migliano, 644 - Morumbi - (11) 3742-8584

Da Saudade - Av. Pires do Rio, Altura do Nº 2000 - São Miguel Paulista - (11) 6154-0715

Dom Bosco - Estrada do Pinheirinho, 860 - Perus - (11) 3917-0893

Freguesia do Ó - Av. Itaberaba, 250 - Freguesia do Ó - (11) 3932-1786

Getsêmani - Praça da Ressurreição, 01 - Morumbi - (11) 3742-5322

Israelita (Vila Mariana) - Av. Lacerda Franco, 2080 - Vila Mariana - (11) 5573-0414

Israelita (Butantã) - Av. Engº Heitor Antonio Eiras Garcia, 5530 - Jd. Raposo Tavares - (11) 3782-0910

Itaquera - Rua Serra de São Domingos, 1597 - Vila Carmosina - (11) 6524-6029

Jd. Horto Florestal - Rua Luis Nunes, 111 - Parque Ramos de Freitas - (11) 6952-2033

Lajeado - Estrada do Lajeado Velho, 1490 - Lajeado - (11) 6557-8174

Da Lapa - Rua Bergson, 347 - Alto da Lapa - (11) 3834-7936

Morumbi - Rua Dr. Laércio Corte, 468 - Morumbi - (11) 3758-0391

Ordem 3ª de Nossa Senhora do Carmo - Rua Sergipe, 83 - Consolação - (11) 3526-4471

Parque da Cantareira - Estrada do Corisco, 5005 - Jd. Corisco - (11) 6995-2560

Parque das Cerejeiras - Rua Isabel de Oliveira, 9003  - Pq. das Cerejeiras - (11) 5517-0717

Parque dos Girassóis - Parelheiros - Av. Sadumo Inoue, 6061, km 36,5 - Parelheiros - (11) 5920-8925

Parque dos Pinheiros - Rua Ushikichi Kamiya, 71 - Jaçanã - (11) 6241-0709

Parque Gethsêmani Anhanguera - Rod. Anhanguera, Km 23,4 - Vila Sulina - (11) 3916-3089

Protestantes - Rua Sergipe, 177 - Higienópolis - (11) 3256-5844

Quarta Parada - Av. Salim Farah Maluf, s/nº - Belém - (11) 6601-9697

Parque Jaraguá - Rod. Anhanguera, Km 23,2 - Vila Sulina - (11) 3916-6329

Penha - Av. Amador Bueno da Veiga, 333 - Penha - (11) 6647-2947

Redentor - Av. Dr. Arnaldo, 1105 - Pacaembú - (11) 3081-3311

Santana (Chora Menino) Rua Nova dos Portugueses, 141 - Santana - (11) 6256-5570

Santíssimo Sacramento - Av. Dr. Arnaldo, 1200 - Sumaré - (11) 3256-9638

Santo Amaro - Rua Ministro Roberto Cardoso Alves, 186 - Santo Amaro - (11) 5687-6074

São Luis - Rua Antonio da Sena, 82 - Jd. São Luis - (11) 5511-9619

São Paulo - Rua Cardeal Arco Verde, 1250 - Pinheiros - (11) 3032-5986

São Pedro (Vila Alpina) - Av. Francisco Falconi, 837 - Vila Alpina - (11) 6341-9774

Tremembé - Av. Maria Amália Lopes Azevedo, 2930 - Tremembé - (11) 6203-8258

Vila Formosa I - Av. Flor de Vila Formosa, s/nº - Vila Formosa - (11) 6781-3755

Vila Formosa II - Av. João XXIII, 2537 - Vila Formosa - (11) 6783-1047

Vila Mariana - Av. Lacerda Franco, 2012 - Vila Mariana - (11) 5573-3017

Vila Nova Cachoeirinha - Av. João Marcelino Branco, s/nº - Vila Nova Cachoeirinha - (11) 3859-4583


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Muros do Cemitério São Pedro serão grafitados em Londrina - Por O Diário - Londrina - PR

Uma parceria entre a Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) e a Secretaria Municipal de Cultura vai promover neste sábado (18) e domingo (19) o II Encontro de Grafite de Londrina, que vai utilizar como base para a manifestação artística, os muros do cemitério São Pedro, localizado na região central da cidade.

Conforme a superintendente da Acesf, Luciana Viçoso, a proposta tem o objetivo de envolver a comunidade no universo das artes, tendo por eixo a linguagem urbana, como manifestação política, artística, cultural e social.


Ela destacou que a criação intencional ou conceitual, demarcada em espaços públicos, interfere na cidade, no sentido de integração das pessoas à paisagem urbana, como neste caso, dos muros do cemitério, o contraponto entre o mundo material e espiritual.

O secretário municipal de Cultura, Leonardo Ramos, disse que o principal objetivo do trabalho será tornar mais agradável, pela ação da arte do grafite, esse local de melancolia que é o cemitério. Ele contou que a arte do grafite já foi mais difundida na cidade, mas que atualmente, carece ser mais estimulada, pois há pessoas que ainda confundem a arte do grafite com vandalismo.

O grafite é uma manifestação artística integrante do movimento hip hop, do qual também fazem parte os MC's (mestres de cerimônias), os DJ's e os breakers (dançarinos de rua). Segundo Junior, grafiteiro nascido e criado em Londrina, mais conhecido como Carão, o grafite é uma arte considerada um "grito da periferia", e por isso muito discriminada, mas que aos poucos começa a ganhar mais espaço na sociedade.

Grafiteiro há mais de dez anos, Carão tem trabalhos espalhados por vários pontos da cidade, além de São Paulo, Rio de Janeiro e até Europa. Para ele, que está atualmente expondo seus trabalhos na Casa de Cultura da UEL, é muito gratificante para um artista poder ter sua arte valorizada em sua cidade, e também é muito importante o incentivo do município para esse trabalho de incentivo à cultura.

Carão explicou que os grafiteiros não obedecem a um tema fixo, mas que cada artista é livre para criar, diferenciando-se pelo estilo de cada um. Neste caso em especial, como se trata de um muro de cemitério, o artista revelou que vão abordar temas mais suaves, como o meio ambiente.

Juntamente com seu amigo Hugo, que também é de Londrina, Carão coordenará um grupo de artistas de diversas cidades do Paraná, neste trabalho de grafitagem dos muros do cemitério. Segundo a superintendente da Acesf, Luciana Viçoso a proposta tem por objetivo envolver a comunidade no universo das artes, tendo por eixo a linguagem urbana como manifestação política, artística, cultural e social.

Além dos grafiteiros estarem durante todo o final de semana no local, no sábado, após a cerimônia de abertura, a população poderá ter mas contato com a cultura do hip hop, com apresentações musicais do grupo londrinense de rap Pira-Pura, com o Mc W e ainda apresentações de dança de rua com B-boys. Durante o evento, a rua deve permanecer fechada para os veículos.

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Negócios internacionais com enterro ao ar livre - Por Swiss Info

Nem todas as pessoas gostariam de ser enterradas em cemitérios. Na Suíça é permitido espalhar cinzas mortuárias ao ar livre, sobre geleiras ou até florestas.


Graças à política liberal, empresas atuantes na área procuram clientes também na Alemanha.

"Se cidadãos da União Europeia manifestam o desejo de terem suas cinzas espalhadas na natureza, isso é possível através de uma declaração de intenções. Na Suíça não existe a obrigatoriedade de enterro em cemitérios. Portanto existe a liberdade de escolha", escreve o site da funerária suíça "Incandescência eterna nos Alpes".

Já a "Oásis da Eternidade" de Grevenbroich, vilarejo próximo à Düsseldorf (Alemanha) oferece cerimônias fúnebres em Beatenberg nos Alpes bernenses. "Na bela natureza dos Alpes suíços o senhor pode espalhar suas cinzas mortuárias ou dos seus familiares de uma forma natural. Trata-se de uma alternativa confiável e bonita em relação ao cemitério na Alemanha ou no mar".

Desde abril de 2001 a funerária alemã promove cerimônias fúnebres de dispersão de cinzas mortuárias em um terreno comprado por ela em Beatenberg, uma área de 15 mil metros coberta por florestas. As cinzas dos falecidos podem ser enterradas ao pé de uma árvore (1598 euros) ou espalhadas no terreno (324 euros). A maioria dos clientes é originada da Alemanha.

Segundo o chefe da empresa, Dietmar Kapelle, os negócios vão de vento em popa. "Nos primeiros dois meses organizados 60 cerimônias. No ano esperamos 125 cerimônias sem parentes e o mesmo número com o acompanhamento de familiares."

Para esse pequeno vilarejo de 1.200 habitantes localizado em uma montanha acima do lago de Thun, a ideia mostrou ser lucrativa. "Um hoteleiro de Beatenberg revelou durante a assembleia de moradores que o mês de maio, geralmente fraco, foi o melhor dos últimos dez anos", afirma Kapelle.

Turismo do enterro

Segundo um artigo publicado no jornal bernense "Berner Zeitung", nem todas as pessoas estão felizes com esse novo modelo de negocio. Alguns já falam em "turismo do enterro" (n.r.: fazendo alusão ao chamado "turismo da morte").

"Essa palavra incomoda um pouco", critica Kapelle. "Porém a Suíça vive precisamente do turismo. E os familiares vêm naturalmente como turistas. Um ano depois eles retornam para visitar a avó falecida e permanecer uma ou duas semanas."

Protestos contra as cerimônias fúnebres ao ar livre ocorreram há alguns anos no cantão do Valais (sul da Suíça). Então, desde 1° de junho de 2009, foram proibidas aquelas agenciadas por empresas.

No cantão de Berna um cidadão alemão foi condenado em primeira instância por violar repetidamente a lei cantonal de florestas. Ele é acusado de ter enterrado nas florestas por várias vezes, como agencia fúnebre profissional, cinzas de pessoas falecidas sem as autorizações necessárias. O processo ainda não foi concluído.

Retorno à natureza

Cerimônias fúnebres ao ar livre não são recentes na Suíça. As chamadas "florestas da paz" existem no país desde 1993. O suíço Ueli Sauter havia lançado a ideia de enterrar as cinzas mortuárias de uma pessoa próximo à raiz de uma árvore. Esta seria então uma espécie de lápide "viva", que não seria retirada como de costume após 25 anos, mas sim duraria 99. Uma árvore custa aproximadamente cinco mil francos.

A empresa "Floresta da Paz" registrou seu nome em toda a Europa. Ela é a maior empresa do setor na Suíça e possui, atualmente, 70 florestas. Outras estão em planejamento. Esse tipo de floresta já existe há dez anos também na Alemanha.

Na Alemanha, onde as cerimônias "naturais" eram até poucos anos proibidas pelas autoridades, ocorreu uma mudança de mentalidade. "A Conferência dos Bispos era absolutamente contra esse tipo de cerimônia. Hoje essas florestas são abençoadas. A Igreja se acostumou com a ideia. Em dez ou vinte anos haverão aqueles que dirão que foi sua ideia", declara Sauter, 70 anos.

Área pouco lucrativa

Empresas "barateiras" originadas da Alemanha não estragam os negócios de Ueli Sauter. "Não sentimos concorrência". A "Floresta da Paz" na Suíça não realiza cerimônias com cinzas de estrangeiros. No máximo aqueles que vêm das áreas limítrofes como Constância. Também os negócios firmados no setor não são tão lucrativos como as pessoas imaginam, explica ainda o empresário.

Isso é confirmado por Werner Wilhelm, presidente da Associação Suíça de Funerárias. "A necessidade de terminar depois da morte próximo à natureza existe". Porém ele não percebeu nos últimos anos um crescimento da demanda por esse tipo incomum de cerimônia fúnebre. "As estatísticas mostram que são apenas dez por cento em relação às tradicionais."

Sabe-se que 75% das pessoas pedem a cremação. O que ocorre com as cinzas não é de conhecimento público, pois geralmente na Suíça elas são entregues aos familiares. Na Alemanha e na Áustria a prática é diferente: nesses países as urnas ficam com as funerárias.

Influência "zero" no meio ambiente

Na Suíça as práticas fúnebres são regulamentadas pela comuna (município). As cerimônias comerciais de dispersão de cinzas em florestas são observadas pelos órgãos cantonais de controle das florestas. A base legal é a Lei federal das florestas de 1991, artigo 16.

"É necessário garantir que a floresta não sofra prejuízos", afirma o agente Walter Marti, responsável pelo setor 4 em Emmental (região localizada próximo à Berna). "A floresta precisa continuar desobstruída. Enterros não podem ser realizados. Nenhuma urna pode ser enterrada ou lápides, cruzes ou decorações mortuárias podem ser fixadas. Apenas uma placa de 10 centímetros por dez é permitida."

Inicialmente Marti tinha problemas com a ideia das cerimônias nas florestas. Hoje ele compreende que cada vez mais pessoas pensam da seguinte forma: "Por que olhar por trinta anos a um túmulo quando nosso pai ou mãe sempre se sentiu bem sobre esse banquinho na floresta?".

Até então não houve protestos por parte da população, quando há pouco foi autorizada a criação de uma "floresta da paz" em Sumiswald. "Nada ocorre à floresta. Se um coelho morre naturalmente, as consequências para a natureza são maiores do que se uma urna cheia pela metade é esvaziada nela."

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Greve deixa cemitérios paulistanos em situação de caos - Por Jornal de Hoje

A paralisação atinge motoristas, atendentes e sepultadores. Os grevistas querem aumento de 39,79%.

A greve dos funcionários do Serviço Funerário da Prefeitura de São Paulo, foi iniciada ontem (dia 21) afetando velórios e sepultamentos em cemitérios da capital paulista. O Serviço realiza o transporte dos corpos de hospitais e Instituto Médico Legal (IML) para os velórios. A adesão à greve atinge motoristas, atendentes e sepultadores.



Famílias reclamam que os corpos de parentes deixaram de ser transportados e, por isso, não conseguiam iniciar o velório. Em alguns cemitérios, velórios começados no domingo, que deveriam ter enterro ontem, ainda não foram realizados. Em outros casos, a exemplo dos cemitérios da Saudade e Vila Formosa, Zona Leste, funcionários da limpeza providenciaram os enterros.


De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), que representa os servidores, eles reivindicam aumento salarial de 39,79%, gratificações a todos os funcionários, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Os funcionários do Serviço dizem estar sem reajuste real há mais de 20 anos. De acordo com a presidente do Sindsep, Irene Batista de Paula, a prefeitura tem concedido aumento de 0,01% nos últimos anos, índice menor que a inflação.


A prefeitura afirma manter “um canal permanentemente aberto às negociações com os servidores” e que, desde 2005, concede “gratificações que visam valorizar o desempenho e a produtividade”.



O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse que a greve do Serviço Funerário é “inadmissível”. Segundo ele, a Prefeitura já atendeu a principal reivindicação da categoria, enviando à Câmara um projeto de lei que estende uma gratificação de R$ 300,00 a todos os funcionários. O secretário municipal de Serviços, Dráusio Barreto, que controla o Serviço Funerário, disse que os trabalhadores estão descumprindo decisão da Justiça. Ele diz que a Prefeitura conseguiu, no dia 25 de maio, que a Justiça considerasse a paralisação ilegal por ser serviço essencial. A multa pelo descumprimento é de R$ 60 mil por dia. (da Folhapress)


Por quê ?


ENTENDA A NOTÍCIA

O Serviço Funcionário em São Paulo conta com 1.366 servidores. Eles pleiteiam 39,70%% de reajuste, alegando não ter ganhos reais há 20 anos. A prefeitura diz ter enviado à Câmara Municipal a gratificação de atividade a todos os servidores ativos do Serviço.
 
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cemitérios de Juiz de Fora estão no limite da capacidade - Por Portal Click

Dois cemitérios de Juiz de Fora estão no limite máximo da capacidade para sepultamentos. De acordo com os administradores, é preciso aumentar o número de túmulos.

O Cemitério Municipal recebe cerca de 85% dos sepultamentos de Juiz de Fora e região. No local são enterrados, por ano, uma média de 2.800 corpos. Tanta demanda esbarra em um problema: a disponibilidade de túmulos. Atualmente, entre sepulturas, gavetas, jazigos e mausoléus, o cemitério dispõe de 20.762 unidades. Já o número de covas rasas, destinadas a famílias carentes e indigentes, somam 10.500.

De acordo com o administrador do cemitério, Anderson Stehling, a Prefeitura desapropriou no ano passado uma área de sete mil metros quadrados, criando 1.300 novas covas. Com isso, a situação do cemitério ficou tranquila, mas não por muito tempo.

Locais indisponíveis

A situação é mais preocupante nos cemitérios distritais, fora do Centro da cidade, como o do bairro Barreira do Triunfo. A administração é de responsabilidade da paróquia do bairro. Existem 400 jazigos, todos particulares, e 400 covas rasas, das quais apenas 10% estão disponíveis. “Todos os dias chegam pessoas querendo comprar jazigo”, afirma o responsável pelo cemitério, Padre Emílio Faria Matos Júnior.

Uma lei municipal de março de 2010 diminuiu de cinco para três anos o prazo de permanência dos corpos nos túmulos. O objetivo é aumentar o número de vagas nos cemitérios públicos e particulares. Mas só essa medida não é suficiente. É preciso ampliar a área dos cemitérios. “Estamos tentando conseguir o terreno ao lado, mas se não der certo não sei como irá funcionar”, completa o padre

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''Polacas'' do Rio ganham nome em cemitério - Por Estado de São Paulo

Criado em 1916 por prostitutas polonesas, local polêmico passou anos esquecido

A porta está trancada, o repórter toca a campainha e é recebido pela funcionária que cuida da limpeza do Cemitério Israelita de Inhaúma, na zona norte do Rio. "É muito difícil vir alguém aqui", ela comenta. "Não é igual a um cemitério comum. Ninguém visita as polacas." Fundado em 1916 por imigrantes polonesas marginalizadas por serem prostitutas, o local abriga cerca de 800 túmulos. Após décadas de deterioração e esquecimento, as sepulturas começaram a ser reformadas no ano passado. Segundo o presidente do Cemitério Comunal Israelita do Caju, Jayme Salomão, que também administra o de Inhaúma, 95% dos túmulos já estão identificados. Além da pintura, eles receberam placa branca de mármore com estrela de Davi no centro, o nome de quem está ali sepultado, a data do óbito e o número que representa na cronologia do cemitério.


Não houve divulgação. A iniciativa ocorre 15 anos após a polêmica suscitada pela publicação do livro Baile de máscaras: mulheres judias e prostituição. As polacas e suas associações de ajuda mútua (Editora Imago), fruto de dissertação de mestrado da historiadora Beatriz Kushnir, atual diretora do Arquivo Geral da Cidade.

Segundo ela, em 27 de outubro o prefeito Eduardo Paes assinou decreto determinando tombamento definitivo do cemitério. Segundo o documento, "quaisquer intervenções físicas deverão ser previamente aprovadas pelo Conselho de Proteção do Patrimônio Cultural". Nas justificativas do decreto, o local é considerado "marco particular no âmbito dos campos santos da cidade por ter sido criado por mulheres que, em um ambiente hostil, se uniram para garantir sua sobrevivência". Um dos objetivos da decisão foi justamente "garantir a essas mulheres uma memória que não as condene eternamente".

Salomão atribui a demora ao "trabalho minucioso" para levantar os nomes e diz que foram gastos R$ 300 mil na reforma. Agora, ele pretende investir "mais R$ 1 milhão" em um polêmico "projeto de revitalização". Para isso, vai pedir à prefeitura a reativação do cemitério. O objetivo é que a eventual venda de novos túmulos gere receita para bancar a manutenção. Cerca de metade do terreno está livre, avalia.

Salomão insiste na ideia - criticada por Beatriz - de separar os túmulos das polacas por "cerca viva". "É para preservar a história do passado sem chocar. Se juntar tudo, quem for ao cemitério não vai entender nada." Segundo ele, a cerca receberia plantas de 30 a 50 centímetros. Seria uma forma de atender à ala judaica mais ortodoxa, que defende enterro de prostitutas e suicidas junto ao muro de cemitérios. Salomão nega. Segundo ele, a ideia é "criar um museu vivo". "Hoje, aquilo fica fechado o ano inteiro. Queremos que os túmulos sejam visitados. É um lugar sagrado. O objetivo é preservar."

Sítio histórico. Para Beatriz, trata-se de tentativa de "expurgo" da memória dessas mulheres. "Eles podem fazer tudo o que for necessário apenas para manter como sítio histórico. Não podem fazer mais nada para enterrar outras pessoas." Localizado na Rua Piragibe, 99, o cemitério fica colado na Favela do Rato Molhado. "Tem milícia ali. Tirando eu, duvido que outro judeu queira ser enterrado lá", diz Beatriz.

Vice-presidente da Federação Israelita do Estado até novembro e presidente da sinagoga Beyruthense, Salomão reconhece que há preconceito entre representantes da comunidade judaica, mas afirma que não há respaldo institucional para isso. "Pode ser que algumas pessoas, sim, mas eu acredito que não exista preconceito. Se existisse, não falaríamos em reativação do cemitério. A ideia da revitalização é dar continuidade."

A historiadora defende arborização e preservação do local como está. Para ela, a reforma foi uma vitória. "Mas fico com pena de não ter sido como em São Paulo (veja ao lado), onde a comunidade judaica foi muito participativa, não se fez nada às escondidas, houve inauguração das lápides. Aqui tem muito mais caráter de imposição por circunstâncias do que vontade própria."

O livro de Beatriz contabiliza 797 sepulturas. Na ocasião - a dissertação foi defendida em 1994 e o livro, lançado dois anos depois -, ela localizou duas descendentes de polacas. "Muitos não sabem ou preferem não se meter nisso", conta. Segundo a Federação, foram localizadas 807 durante a reforma. Criado a partir de um modelo associativo, o cemitério de Inhaúma abriga corpos de mulheres, homens e crianças. "Não é porque foram prostitutas que elas não eram casadas. E não necessariamente o marido era cafetão; elas também eram cafetinas (donas de prostíbulos)", explica Beatriz.

Fonte

Vandalismo no Interior de São Paulo - Video - Globo - 24.05.2011

Deixarei o vídeo em que dois cemitérios no Interior Paulista (Itapetininga e Capão Redondo) estão sofrendo com vandalismo..

Video