domingo, 27 de setembro de 2009

22º Etapa - Caminhos Cemiteriais - Araçá - São Paulo



Eu sei que estava em dívida ao longo de uma semana de ausência de alguma novidade neste blog, mas como tudo continua, vamos pra frente em mais uma etapa de visitas cemiteriais. Sem dúvida, foi uma das mais problemáticas e caóticas já vistas por fatores que variam desde bizarrices até falta de comunicação por conta de algumas pessoas que quase comprometeram a etapa e mesmo assim foi tirada leite de árvore petrificada para contar alguma História.

Ao longo da semana, estava mais preocupado em obter autorização para tirar imagens do Araçá sem que haja problemas e parecia que estava tudo encaminhado quando chegamos a esse cemitério colossal em tamanho. Contudo, a administração da necrópole inicialmente nos tratou com grosseria típica de funcionário público brasileiro e depois de muita conversa e mostrando o que foi tirado no lado de fora do Araçá (cadeira de escritório "enrolada" nos fios de arame farpado no muro do cemitério) ficaram pianinho e começaram a nos tratar como gente e de forma decente fomos informados de que o procedimento que obtive estava totalmente equivocado pois ninguém consegue autorização por um período prolongado e sim diário e sem contar que o cemitério é totalmente visado perante ao alto índice de roubos (proporcional ao tamanho) e depois de uma discussão que durou cerca de 15 minutos, pudemos dar uma volta ao cemitério (mas sem fotos pois fomos informados que um fiscal costuma rondar no local e corríamos o risco de ter a máquina apreendida...Pessoalmente e honestamente é bobeira, fruto de frescura sem necessidade e da mentalidade arcaica e atrasada tupiniquim sobre o assunto...Bom, isso não está em discussão aqui) e percebemos que assim como há muita arte tumular, há muitos pontos de descaso e uma variedade topográfica cuja cota varia de cerca de 20 metros entre o ponto mais baixo e o ponto mais alto, sendo que o topo é dedicado à famílias mais abastadas financeiramente falando e a porção inferior geralmente é o local de classes mais baixas, sobretudo às classes média e média baixa.

Posteriormente, decidimos ir para a Consolação pois havia um encontro com um pessoal conhecido nosso e antes porém fomos conversar com a administração do cemitério para tentar entender o porque de toda uma burocracia. O problema, segundo o administrador, são algumas famílias que se sentem incomodadas por compreenderem de que estariam violando a memória dos entes que se foram. Sendo assim, para evitar qualquer tipo de problema e constrangimento, aconselhou a procurar pessoas responsáveis pela Imprensa Paulistana e passou dados importantes para que numa próxima estejamos preparados. E conversando com o administrador, percebemos que ele possui uma inteligência apurada e humildade sobre o assunto e um ponto muito interessante e que é a tônica do negócio aqui : cemitério representa a História de um Povo !!! E ele citou exemplos de cemitérios mundo afora como Père Lachaise (em Paris) e Recoleta (Buenos Aires) como referências de turismo cemiterial. Depois do papo, resolvemos nos espairecer mais um pouco na Consolação e depois encontramos com o pessoal do encontro e decidimos, devido a circunstâncias, voltarmos ao Araçá e decidimos arriscar tudo, mesmo sabendo dos riscos...

E isso foi feito e o detalhe é que havia velório no recinto, para complicar ainda mais e confesso que quando começamos a "transgredir" ordens, ficamos com receio, mas estudando e observando o ambiente do local, percebemos que haviam meios para ao menos burlar esse tipo de "cortina moral", a começar pela arborização do local e também pela própria topografia da mesma. Foram os dois fatores que contribuíram para que esta etapa não fosse um completo fiasco...Porém, o sentimento de que poderia ter sido ainda melhor prevalece até agora.

E além disso, fatos bizarros aconteceram: mendigos perambulando pelo cemitério, elementos estranhos surgindo do nada e desaparecendo na mesma medida, carro da polícia andando a milhão quase nos atropelando, carrinho de entulho motorizado, pessoas que surgem do nada em diversos pontos e também gente fazendo cooper. E também momentos muito bizarros fora do cemitério tais como: trombadinhas se dando mal ao depararem com segurança de supermercado, preço absurdo de lanche em padaria, carros andando a milhão no meio do cemitério e principalmente bate boca no meio do metrô...Entre outros acontecimentos menores...Sem dúvida foi uma das mais conturbadas mas recheadas de Histórias para contar...Depois dessa, vamos para a ficha:

Ficha
Nome:Cemitério do Araçá
Localização:São Paulo
Ano de Inauguração:1887
Gestão:Municipal
Estilo:Horizontal/Tradicional
Pontos Fortes:Diversidade Tumular, Gigantismo em área, Arborização e Localização
Pontos Fracos:Burocracia, Embaço, Insegurança, Infraestrutura um tanto quanto decadente e pontos gritantes de descaso
Nota:7,5
Motivo:Todo mundo alardeia que Araçá depois de Consolação é o cemitério mais diversificado do Estado de São Paulo. Tenho que discordar pois os cemitérios da Saudade (Campinas) e Vila Euclides (São Bernardo do Campo) (apenas exemplificando) são muito melhores nos aspectos gerais apresentados até aqui. O que salva o Araçá de um quesito mais baixo é pela sua História em si e pela quantidade de Arte Tumular apresentada. Só que quantidade não é refletida em qualidade e nisso a Consolação é campeã absoluta. Todavia, devido ao tamanho colossal (220.000 km²) será alvo sim de mais revisitas. E espero que as próximas etapas que envolverem o Araçá sejam feitas de forma decente e não na moita, como o que acabou acontecendo devido a circunstâncias...E que venha a próxima etapa, seja qual for !!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Retrato Curioso e Original

Um retrato de túmulo familiar que pesquisei na última visita, em São Bernardo do Campo, possui uma característica peculiar em que a pessoa tá tomando aquela cervejinha na imagem...Muitos irão pensar que estou fazendo isso ou aquilo...Porém, o importante é a lembrança da pessoa em momentos alegres e não em momentos de penúria, como eu tenho visto ao longo das etapas...Quem quiser conferir, acesse no meu Orkut, me adiciona e confira a veracidade dos fatos...

Em bom inglês : Enjoy it !!!!

Nota: Não vou colocar a foto em questão por razões de privacidade e de respeito a memoria da pessoa em questão...O que vale é a originalidade do retrato e não como o cara foi em vida pois isso não interessa !!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Alterações

Devido a problemas de cunho pessoal, não tenho postado com frequência de antes, mas o projeto não irá parar pois há alternativas para que isso prossiga...Apenas para ressaltar que as razões não interessam a ninguém pois não é interessante passar aqui o que realmente aconteceu por conta dessa parada súbita...Mas logo volterei ao ritmo normal, uma vez que neste final de semana será de pausa para visitas...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Planejamento - Comunicado

Este ano foi o projeto foi traçado em 32 etapas, pelas quais 21 foram concluídas...Restam 11. Para setembro e outubro, estão programadas mais 3 etapas (ou 4, dependendo do andamento e de grana). Estamos fazendo o possível para que o cronograma seja seguido direitinho com as visitas devidamente cumpridas e já estamos estudando e planejando como será o segundo ano do projeto para o ano que vem cujo intuito é expandir fronteiras para além da Região da Baixada Santista e Litoral Sul. Tomara que se concretize para que haja consciência de um tópico em especial neste post: Cemitério representa a História de um local e sem Campo Santo, toda uma referência do mesmo local fica bem limitada e engessada às filosofias de apagar o passado de qualquer maneira.

sábado, 12 de setembro de 2009

21º Etapa - Caminhos Cemiteriais - Cemitério da Vila Paulicéia - São Bernardo do Campo - SP



Bem, nessa etapa do projeto, sem dúvida foi uma das mais embaçadas de fazer por conta da frescurada por conta da administração que por sua vez estava amparada pela legislação municipal a respeito em que bastava o bom senso e não usar ao pé da letra. Apesar disso, deu para extrair um número razoável de fotos, mais por causa das curiosidades bizarras e topografia variada, que salvaram a lavoura...Honestamente, me senti na Baixada Santista, só que versão mais suave....

Para começar, devido a motivos financeiros, Pedro não pôde estar comigo nesta empreitada e pela segunda vez seguida, adentrei um cemitério sozinho. Uma experiência que talvez dificilmente possa acontecer de novo...Voltando ao ponto de partida, uma colega minha da minha sala que é natural de São Bernardo do Campo (Nathalie) tinha dito que Paulicéia é um cemitério meio sem graça em relação a Vila Euclides (já mencionada assiduamente por aqui) e tenho que tirar o chapéu para ela, de fato...O local em si, embora arrumado e com uma estrutura ao menos razoável, parece que é comum ter um quadro de funcionários desconfiado e de certa forma submissa à regras de forma muito engessada...Uma autêntica viseira de cavalo mesmo !!! O detalhe é que riqueza tumular no local não é o forte dessa necrópole, é até considerada fraca até mesmo em relação à cemitérios da Baixada Santista, como São Vicente, Filosofia, Paquetá e até mesmo (pasmem) Vicente de Carvalho !!! Tirando um ou outro exemplar, não há uma diferenciação no sentido destacado no sentido de beleza tumular, uma vez que a praticidade e mediocridade (num sentido pejorativo, até) criativa imperam no local. Exemplos: arborização somente numa via principal que mais parece a via da Filosofia melhorada, entrada que se assemelha a Morrinhos (obviamente com estruturação melhor) e sem enfoque nenhum na segurança nos muros que o cercam...Se algum marginal ou trevoso quiser pular, pode ficar tranquilo q Vila Paulicéia é um prato cheio para esse tipo de coisa !!!

Por ser um cemitério relativamente "novo" (inaugurado em 1967), a Vila Paulicéia se destaca pelas linhas retas entre as quadras, que poderiam ser perfeitamente organizadas, mas pecam pelo desrespeito total e absurdo da topografia local, uma vez que no decorrer do cemitério há subidas e descidas que descaracterizam a intenção inicial. Outros pontos a citar: a tentativa de implementar entre os muros, o estilo estadunidense de jazigos, ajardinados, porém esbarra nas duas falhas crassas - primeiro a impressão de que em vários pontos estejam uns buracos de cavar tesouro de pirata e segundo, os indigentes enterrados nessa ala são tratados como números, literalmente. Outro tópico a ser citado brevemente, são as carneiras, que lá possuem um nome um tanto quanto estranho (eu nem lembro qual, pra ser sincero) e embora recebam pintura aparente, são colocadas de canto do canto do local, como se fosse somente enfeite mesmo. É fato de que a necrópole possui suas qualidades (como a limpeza, que é realmente impecável), mas no geral deixa bastante a desejar e é muito aquém em relação a Vila Euclides em todos os aspectos. Bem, vamos a ficha:

Ficha

Nome:Cemitério da Vila Paulicéia
Local:Vila Paulicéia - São Bernardo do Campo - SP
Em Funcionamento desde:1967
Gestão:Municipal
Estilo:85% horizontal e 15% ajardinado
Pontos Fortes:Estrutura Administrativa e Limpeza
Pontos Fracos:Sensação de Insegurança no Período Noturno, Desrespeito a topografia local, Postura de alguns funcionários, Sensação de "empurrar sujeira por debaixo do tapete", Arborização Falha, Cenas lamentáveis como um varal com roupas no meio dos túmulos num canto do cemitério.
Nota:5,0
Motivos:É fácil de explicar o pq lancei nota 5,0 apesar das críticas apresentadas aqui. O local só não mereceu, digamos, uma nota ainda pior graças ao pessoal que dá o duro todo dia, que é aquele que acorda por volta das 4 da manhã, pega de 2 a 3 conduções (em muitos casos) para chegar ao local de trabalho, rala de sol a sol de 8 a 10 hrs por dia e ainda receber uma miséria no fim do mês no seu salário. En suma: os sepultadores, os responsáveis pela limpeza e os pedreiros, devido a sua simplicidade salvaram a Vila Paulicéia de uma avaliação pior, pois não tem nada mais entojante ver funcionário público que baba-ovo de legislação municipal antiquada e sem sentido como se fosse verdade absoluta (tudo com medo de "superiores", como se eles fossem oriundos de Marte e que se materializassem do nada na Terra)...Lembra bastante professores oportunistas e pseudoprofissionais que endeusam as normas do ABNT e ficam querendo empurrar isso tudo goela abaixo como se fosse algo obrigatório quando na verdade tudo, absolutamente TUDO tem que prevalescer o bom senso !!!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vila Paulicéia - São Bernardo do Campo - Fonte: Site Melhor do Bairro

A localidade “Paulicéia” denominava-se Sítio dos Alves, posteriormente Sítio Paulicéia, pertencente ao Coronel Francisco Rodrigues Seckler, situada no fim da “Estrada Alves” com acesso pela Estrada do Sacramento e do Cavalheiro a partir do Bairro dos Meninos.

Por volta de 1914, a área foi dividida pelo proprietário, em quarteirões de 40.000 m2 que se constituía em quatro quadras de 10.000 m2 (chácaras), e em 1918 foram vendidas a terceiros sem qualquer plano de loteamento (urbanização).

Somente a partir de 1930 é que começaram a se instalar na localidade as primeiras famílias: Magnani (1930), Raggiani (1934) e os Marins, proprietários das olarias.

A primeira via de acesso para a região foi a atual Av. Cesar Magnani (antiga bifurcação da Estrada dos Alves com Rua 1) sendo que até 1947, o meio de transporte utilizado na região era o carro de bois, através de áreas de brejos.

Em 1944, a Emissora Rádio Record de São Paulo instalou seus transmissores (junto ao km 15 da Via Anchieta) e em 1946 a Capelinha Nossa Senhora Aparecida foi construída (Capelinha Record), tornando-se tradicional no Brasil todo, porque a emissora transmitia diretamente as missas realizadas aos domingos, atraindo assim inúmeros fiéis em romarias das mais diversas localidades, que vinham assistir às missas.

A capelinha da Record foi construída em 1946, como cumprimento de uma promessa pela casal Paulo Machado de Carvalho e transformou-se, com o tempo, no Santuário mais procurado da região pelos romeiros de todo o Grande ABC. Foi destruída para dar lugar à Avenida 31 de março. Por isto, uma outra, nos mesmos moldes, foi construída a pelo menos 500 metros de distância da antiga.

Paulo Machado de Carvalho construiu a capela à beira do Ribeirão dos Meninos e alguns anos depois trouxe a antena retransmissora de sua estação de rádio de Aparecida para a Vila Paulicéia, ao lado da capela - daí o nome da Capela da Record.

Praticamente até junho de 1947 não houve desenvolvimento do bairro, quando as famílias Iacoponi e Scatene, proprietários de áreas na localidade, efetuaram o desmembramento dessas áreas em lotes urbanos, sendo que o primeiro morador, nesta segunda fase, foi o Sr. Pedro Fidelis da Silva.

Paralelamente à urbanização houve o desenvolvimento industrial da localidade e a primeira indústria a se instalar foi o Cotonifício São Bernardo S/A (1951) - na época conhecida por tecelagem Bruma - e a Ismarta S/A (1952), posteriormente a Cerâmica Silva (hoje extinta) e a Mercedes Benz do Brasil (1954) promovendo então o grande surto de desenvolvimento do Bairro.

A primeira escola fundada no bairro foi a escola particular dirigida pela professora Kate, e a primeira linha de ônibus pertencia ao Sr. Julio de Souza, cujo itinerário era Paulicéia-Sacomã (os ônibus eram conhecidos como “Poeirinha”(apelido usado até hoje para a linha Taboão que passa por lá).

O cemitério da Paulicéia foi inaugurado em 27/06/1967.

Foi o primeiro bairro a ter praticamente 100% de suas ruas com iluminação à vapor de mercúrio.


Situam-se no Bairro Paulicéia, entre outros, os seguintes loteamentos:

VILA IRENE: loteada em 1972 e aprovada em 27/11/1975.

CIDADE GERTRUDES: loteada em 1968 e aprovada em 22/10/1971.

VILA SANTA EUGÊNIA: loteada em 1962.

VILA LEONINA: loteada em 1953 e aprovada em 20/05/1955, com área de 23,8 mil m2. Situa-se entre a rua Benedo Raggiani e o Corredor ABD, no antigo Morro do Querosene, apelido da parte alta do antigo Sítio dos Alves, nome primitivo do Bairro Paulicéia. É um bairro típico urbano, que faz divisa com Diadema.

VILA LABOR: loteada em 1955 e aprovada em 26/05/1959. Possui 33,7 mil m2. Sua localização engloba a esquina das ruas Cásper Líbero e Xavier de Toledo, junto à arredondada Praça Antonia Zampieri Grotti, também no antigo Morro do Querosene do Sítio dos Alves.

PARQUE DOS EUCALIPTOS: Conjunto residencial de 10 mil m2. Foi aberto em 1974 e aprovado em 1977. Situa-se na parte alta do bairro, junto à antiga chácara mantida por colonos japoneses.

VILA TILA: Loteamento de 6,9 mil m² aberto em 1972 e aprovado em 24/05/1976. Localiza-se junto à rua Stefan Demboski, às margens do Córrego Canhema que divide São Bernardo de Diadema, não muito longe do cemitério da Paulicéia. Portanto, na parte alta, antigo Morro do Querosene.


Lei nº 1024 de 19/03/1962, denominando Bairro Paulicéia.


Fontes: Jornal Diário do Grande ABC - 20/07/1976
São Bernardo, Seus Bairros, Sua Gente - Cadernos Históricos I - Ademir Médici - 1981
Seção de Pesquisa e Banco de Dados – SA.212 - PMSBC
www.vilapauliceia.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

No Guarujá, um fato lamentável..


Imagem: Entrada do Cemitério Jardim da Paz - Morrinhos

Nota: Extraído no blog Inconfidência no Guarujá

SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICIPAL
NÃO ESTÁ FUNCIONANDO NOS FINAIS DE SEMANA


Nossos Blogs receberam uma denuncia que devido ao Serviço Funerário Municipal não estar funcionando no final de semana, não tinham como providenciar os procedimentos do enterro.


Na verdade nem fomos verificar, mas antes que apareçam os apagadores de incendio da Prefeitura, nem duvidamos, porque conforme informações de um dos nossos Membros dos Inconfidentes, nosso mais alto graduado militar por aqui, nem mesmo espaço nos Cemitérios existem para enterrar as pessoas, recentemente ele sentiu o problema.

Postos de Saúde que não funcionam nos finais de semana, todo atendimento é concentrado no Pânico (PAM), temos unidades novinhas como a do Jd. Boa Esperança que funciona em horário bancário, até sexta-feira as 17:30 hs., essa é a situação de uma cidade abandonada pela Administração Maria Antonieta de Brito que preocupa-se em imputar responsabilidades a gestões anteriores, e mantém mais de 470 Funcionários Comissionados a grande maioria incompetentes.


Uma cidade abandonada a própria sorte, uma Pandemia de Gripe Tipo A, Água Contaminada, Ambulâncias (2) Sucateadas, SAMU Vetado pela Prefeita, Médicos e Equipamentos inexistentes, esta é a verdadeira realidade do Guarujá.

A verdade é que teremos que futuramente fazer como os Ingleses que enviaram mais de 900 Toneladas de Lixo ao Brasil, depositados no Porto de Santos, sabem aonde???? Na Localfrio, no Guarujá, é aqui que está o Lixo e não em Santos!!!, então futuramente nos resta a única solução final:


VAMOS EXPORTAR NOSSOS MORTOS!!!

Fonte : 19/07/2009 - Blog Inconfidência no Guarujá

domingo, 6 de setembro de 2009

20º Etapa - Caminhos Cemiteriais - Cemitério da Paz - Morrinhos - Guarujá - SP



Como eu disse há tempos atrás, Guarujá possui 3 necrópoles: o da Vila Júlia (Municipal, propriamente dito), o do Distrito de Vicente de Carvalho (cuja nomenclatura é Consolação) e o de Morrinhos (que é chamado de Cemitério Jardim da Paz) e darei um enfoque ao último. E mesmo assim não difere muito dos demais locais visitados no Município.

Para começar, Morrinhos é o mais recente cemitério de Guarujá (começou a funcionar em 1992) e fica localizado no bairro do mesmo nome. Porém, o mais engraçado é q Morrinhos foi um loteamento destinado a camadas mais populares, desde o do nível mais miserável até a tida "classe média baixa" e por essa razão é dividida em 4 partes: Morrinhos 1, 2, 3 e 4. Sendo q o 1 é o mais arrumado de todos e o 4 é o mais barra pesada. Contudo, o local de qualquer maneira é considerado um dos mais perigosos da cidade. Bem, vamos ao que interessa.

A entrada é padrão em relação aos demais de Guarujá, muro branco com grafia em azul-marinho e a ala administrativa e 3 salas de velório num mesmo lugar...Tanto é que percebe-se que para se dirigir a administração tem duas maneiras: ou indo direto numa entrada secundária, ou passando por entre as salas de velório para poder ao menos perguntar onde fica o banheiro...Pelo menos o corpo de funcionários é simplório e sossegado. E o detalhe é que tava tendo enterro no momento em que adentrei no local, era o terceiro do dia, e percebi que primeiramente o local em si queria implementar o estilo estadunidense, o chamado cemitério-jardim. Mas foi uma nova tentativa frustrada, assim como foi em Praia Grande, por dois aspectos principais: a falta de manutenção dos lóculos em si e a mania obscessiva de querer construir alas de carneiras a torto e a direito como uma maneira de compensar todas as camadas sociais no local, embora a população majoritariamente é de baixa renda mesmo.

E vários aspectos negativos chamaram muita atenção, além do abandono aparente: Ossuário totalmente entregue às traças a ao matagal, duas alas de gavetões deslocadas no fundão do cemitério, vias que pareciam uma mistura de cascalho, lama e mato, falta de demarcação decente para fins de segurança do local, ausência de arte tumular, padronização maciça e massante dos lóculos, dificultando alguma possibilidade de haver alguma beleza tumular, ambiente não muito agradável, diversos pontos que pareciam lixão e uma presença considerável de urubus dando um aspecto muito nojento, degradante e deplorável, uma completa ausência de segurança e sujeita a invasões de desocupados no período noturno por conta de que não há nenhuma barreira, por menor que seja, para impedir esse tipo de ato e o mais grave: mesmo sendo o mais novo local em atividade no município, já apresenta sinais de descaso por conta dos parentes e também por autoridades locais...Infelizmente este cemitério é parelho com o de Peruíbe (mostrado na semana anterior) no quesito de ser o pior da Baixada Santista e Litoral Sul. Bom, vamos para a ficha:

Ficha
Local:Cemitério Jardim da Paz, conhecido como o de Morrinhos
Município:Guarujá
Em funcionamento:Desde 1992
Estilo:Tentativa de ser Estadunidense, mas não foi bem sucedida
Gestão:Municipal
Pontos Fortes:As duas primeiras quadras são bem arrumadas, com bancos e tudo, mas pára por aí...
Pontos Fracos:O Resto, MESMO !!!
Nota: 0,5
Motivos:Ligeiramente, Morrinhos conseguiu uma outra façanha: ser pior do que de Peruíbe...Se algum dia alguém tiver a infelicidade de se deparar com o mencionado cemitério, entenderá o porque. O de Peruíbe ao menos o seu entorno possui um clima muito agradável, já o do Morrinhos não pelo simples fato de que o conjunto da obra (se é q pode-se chamar) é totalmente em estado puro de caos.

sábado, 5 de setembro de 2009

Outra Observação

Devido ao fato de que a proposta do blog é relacionada aos cemitérios, excetuando bandas, os demais assuntos, salvo exceções, a partir deste post serão dedicadas exclusivamente aos cemitérios, visitas e suas curiosidades. Eu sei que isso é mais do que óbvio, mas apenas estou ratificando de vez sobre...Grato pela atenção !!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Comunicado

Apenas para avisar q está sendo feito um cronograma de visitas para 2010. Adiantando que concretizando o andamento do projeto, a Região da Baixada Santista gradualmente estará se findando em pesquisas, abrindo caminho para outros locais para futuras visitas. Sendo assim, isso se a verba ajudar, essa jornada ganhará contorno a nível estadual.