sábado, 13 de novembro de 2010

Mais Exemplos de Descasos nos Cemitérios Brasil Afora

Nota: Quero deixar bem claro que sou contra qualquer tipo de veiculação com intuito denuncista. Apenas quero passar fatos que infelizmente acontecem para que as administrações dos cemitérios e as famílias que possuam jazigos em necrópoles se conscientizem que cemitério não é depósito !!! E somente deixo um alerta para que entendam uma coisa: os cemitérios, acima de tudo, precisam ser cuidados !!! Bem, vamos lá...
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Descaso deixa ossadas e caixões expostos em cemitérios de Maceió


11:01 - 02/11/2010
 
Apesar dos preparativos e reformas para o Dia de Finados, a reportagem da TV Pajuçara (nota: fonte da notícia) flagrou cenas de descaso nos cemitérios públicos de Maceió. Ossadas e caixões de criança expostos, além de túmulos abertos e muita sujeira, tudo isso na véspera da data em que os cemitérios recebem milhares de visitantes.


Muitos túmulos estão depredados e os corredores apresentavam várias folhas caídas das árvores, o que dá um aspecto de sujeira e descaso. Para a dona de casa Loudes Maria da Conceição, a cena é lamentável, já que ela diz pagar R$ 100 por mês para manter um túmulo no cemitério público.

"Ainda estou comprando um outro túmulo por R$ 2,5 mil para minha família e acho que deveria haver um tratamento por parte do poder público, já que não é de graça que se enterra um familiar aqui", frisou.

Novo cemitério

O responsável pelo órgão da Superintendência de Controle do Convício Urbano responsável pelos cemitérios públicos de Maceió, Victor Franckin, negou haver descaso com os cemitérios da capital. "Há limpeza semanal, mas essa época do ano as flores caem com em grande quantidade", ressaltou.

Quanto aos túmulos depredados e as ossadas e caixões expostos, Victor Franklin disse que familiares iniciam reformas nas sepulturas e as abandonam, dando uma visão de depredação que não é responsabilidade da prefeitura. Ele alegou ainda que as chuvas que castigaram Maceió na última semana deixaram algumas ossadas expostas, mas que o problema já está sendo contornado.

Victor Franklin confirmou que já existe um processo para a aquisição de uma área no conjunto Eustáquio Gomes, no bairro Cidade Universitária, onde será construído um novo cemitério público na capital. "A demanda já existe e estamos providenciando, somente não podemos ainda definir data", concluiu.

Fonte
 
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03/11/2010 às 08:54


Sujeira do cemitério São João Batista incomoda uberabenses

Apesar de a Prefeitura de Uberaba ter afirmado que fez limpeza nos cemitérios de Uberaba, com pinturas no interior e exterior, incluindo meio-fio e serviço de capina, além de “um serviço de arrastão para limpeza dentro das quadras, devido ao grande número de construções nesta época”, não foi o que o uberabense pode verificar, pelo menos no cemitério São João Batista.


Era grande a reclamação das pessoas com relação à sujeira do cemitério, ao verem sujeira, restos de flores velhas em túmulos, chão com barro, a ponto de estar até com lodo, e até covas abertas expondo ossadas humanas e restos de caixões.

Para as pessoas, a péssima conservação do cemitério revela total descaso do poder público. Alguns até destacam que muitas sepulturas estão sendo reformadas, mas os túmulos continuam totalmente desprezados. Lembram que muitas pessoas têm limpado seus jazigos, porém jogam lixo na sepultura de outros.

“Se o prefeito, secretários municipais e vereadores fossem cidadãos que tivessem laços afetivos e compromissos com a nossa cidade, esse cemitério não estaria tão abandonado, sujo, com sepulturas violadas. Nunca vi tanta falta de respeito com nossa sociedade, e com nossos entes queridos que repousam aqui. O cemitério está uma vergonha e ainda falam que estão limpando o local”, desabafa Márcio Correa.

“Não é possível, tem vezes que chegamos aqui e está desleixado, mas estamos no Finados, época em que grande parte da população visita seus mortos. Era para o cemitério estar melhor cuidado. Onde está o prefeito, será que só se preocupa em fazer política partidária, ao invés de tomar conta da cidade. Afinal, não foi para isso que foi eleito”, questiona Oswaldo de Jesus, indignado, já que a sepultura de seus pais estava cheia de restos de coroas de flores e vasos velhos. Ele garante que o entulho não era dele. Também questiona o resto de massa de cimento espalhado por toda parte. “É preciso ter mais critério. Todo Finados venho aqui, no dia das Mães e dia dos Pais. Normalmente, no Finados, o cemitério está limpo, mas desta vez está pior que no Dia das Mães. Isso não pode acontecer. É muita falta de respeito. A administração do cemitério tem de ser responsável. Falar que quem deve de cuidar das sepulturas é a família, tudo bem. Mas também não devem permitir que as pessoas joguem entulho sobre outros túmulos. Isso tem de ser melhor controlado. É preciso providências. Se as coisas estão assim no Finados, imagine em época normal”, diz Francisco Severino da Costa, apontando para um amontoado de flores secas e folhas podres caídas de árvore.

Maria das Graças Salvador

Fonte
 
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Publicado em: 18/10/2010 09:56:36


CEMITÉRIO DE ESTÂNCIA MANIPULA CADÁVERES

Onde está o homem, está à maldade e, infelizmente, isso é sabido por todos nós! Mas, o que está ocorrendo em Estância, é algo que ultrapassa qualquer limite de entendimento. Algo desumano, corrupto, macabro! Algo que extrapola qualquer tipo de maldade! Há um adágio popular que diz: “Deixe os vivos enterrarem seus mortos“, todavia, em Estância, dá-se o contrário: os responsáveis pelo cemitério, cujo nome leva Piedade (?), imbuidos pela falta da mesma e espírito de irresponsabilidade e ambição, há muito estão violando os túmulos e remanejando seus cadáveres sabe-se lá para onde, a fim de desocupar espaços para os novos corpos que lá são enterrados. Ganhando assim, dinheiro de quem tem suas sepulturas próprias e que paga a taxa anual de manutenção e, da família do novo sepultado, isto é, estão tirando os ossos das sepulturas alheias e enterrando os novos defuntos. No caso, são cometidos vários crimes: abuso de confiança, invasão de propriedade, corrupção, e, na minha concepção, o maior de todos eles que é: DESRESPEITO AOS MORTOS!!!


Já ouvi falar em “ossos jogados nas calçadas“ num ato de descaso, mas, a coisa é mais complicada do que se pensa... Em 2005, por ocasião do falecimento do meu tio, João Pitangueira, minha família descobriu que, os ossos da minha avó Rosa e sua irmã, Vicentina Pitangueira, não estavam mais dentro da carneira, onde estavam enterradas e, ao reclamar, foi-lhe dito que: “um cachorro comeu os ossos“– só vim a saber deste absurdo, em maio de 2009 quando estive no Brasil – e, como não quiseram levar o caso à frente, por uma razão por mim inaceitável, deixaram as coisas da forma que estavam e, minha irmã, pagou um valor bem alto, na época, para que o pedreiro (coveiro) colocasse a pedra outra vez no devido lugar, já que o caixão do meu tio, ali não coube e pelo fato deles mesmo terem retirado a pedra, para recolher os ossos, sem nossa autorização, foi então que o pedreiro, nos disse: “ali não se pode mexer, pois tem uma nova pessoa enterrada“ (eu estava presente). Então ficamos atônitos, sem saber o que fazer. Voltei para Alemanha, onde resido, mas, sempre querendo informação sobre este caso. Minha irmã, por sua vez, esteve, várias vezes, no escritório do responsável pelo cemitério, sr. Jorge „contador“ e, não o encontrava. Dias atrás, finalmente, o encontrou e, quando reclamou da situação, ele simplesmente respondeu que: “não estava lá, quando enterraram o morto na sepultura que pertence a nossa família“ e deu por encerrado o caso. Que resposta pouco convincente, sr. Jorge, é como se o senhor não possuisse um mapa de controle e livro de registro das sepulturas! Seria melhor contar-nos outra história, porque essa não cola. Ou será que o coveiro enterra os corpos assim, aleatoriamente, como se o cemitério fosse a casa da mãe Joana?

Vale ressaltar que, quando minha irmã chegou ao escritório de Jorge (contador), havia lá mais duas pessoas com a mesma reclamação. Uma delas relatou que: “ao querer enterrar um parente numa sepultura de sua propriedade, o coveiro cavou um buraco muito raso e, quando a mesma exigiu que cavasse mais, foi-lhe dito que: ali não poderia ser cavado mais fundo, pois em baixo havia outro defunto“. Temos, também, conhecimento de pessoa que, teve sua sepultura servindo de “ossaria“...

Pois é, nós da família Pitangueira, apelamos para o responsável do Cemitério da Piedade, em Estância, dá-nos conta dos ossos da nossa tia e avó, como também, dos ossos dos familiares de várias pessoas que estão sendo prejudicadas e lesadas, aí na cidade. Queremos que seja retirado da sepultura dos Pitangueiras um corpo enterrado ali, cremos que por negligência ou quem sabe, „trazido pelo mesmo cachorro que antes havia comido os restos mortais dos nossos familiares“!?!, queremos também, indenização por invasão de território, por ato tão vil, pois, nós estancianos, não podemos pagar pelo fato do cemitério não ter mais para onde crescer, não acompanhando o crescimento populacional da cidade! Que construam, então, em outro lugar, mas, não queiram amenizar o problema de vocês, manipulando cadáveres e alugando o que não lhes é de direito; chegando ao cúmulo do descaramento de dizer que “o cachorro comeu os ossos“ da minha avó e sua irmã, Vicentina Pitangueira.

Povo de Estância, vamos lutar unidos, vamos cobrar o que nos é de direito, se necessário, façamos um abaixo assinado para acabar com esta pouca vergonha e, vamos assim, proteger nossos mortos e deixá-los “dormir o sono dos justos“, longe das mãos do terror que, inquieta os corações dos maus que, em nome do dinheiro não hesitam em prejudicar e desrespeitar até mesmo os que já não podem se defender: os mortos! Lembrando que a ganância é um mal sem limites e inútil, pois, “a última camisa que nós usamos, não tem bolso...“, lembrando ainda que, se os ossos não fossem importantes, a Bíblia não faria referência aos mesmos e não necessitaríamos de sepulturas, cavaríamos um buraco qualquer e jogaríamos, ali,os nossos mortos.

Já viajei por muitos países e, leio muito sobre o mundo, porém, em tempo algum tomei conhecido de fato semelhante ao que vem ocorrendo em Estância. Vez por outra, sabe-se de roubo de cadáveres, por pessoas fanáticas, para rituais de missa negra e vodu, mas, manipulação por fins lucrativos ou falta de espaço, este é um caso inédito, no mundo, assim me parece!

Autoridades competentes de Estância, providências, já!!!

Münster (Alemanha), 05 de outubro de 2010.

Anamaria Pitangueira

608/DRT/SE

Fonte