sexta-feira, 31 de julho de 2009
Editora Necrópolis - Apresentação - Matéria do Jornal da Tarde - junho de 2006
Rezende lançou no começo deste mês 'Céu Aberto na Terra - Uma Leitura dos Cemitérios Paulistanos na Geografia Urbana', que fala sobre a história do Cemitério da Consolação. Só que achar uma editora que quisesse publicá-lo foi tarefa difícil. "Escutei muitos nãos", desabafa. "Alguns me dispensaram sem nem ler o material. A morte não vende." A solução? Abrir sua própria editora, batizada apropriadamente de Necrópolis "Decidi publicar por conta própria", explica o professor. O nome é sugestivo e não esconde que o que Rezende quer é trabalhar com assuntos fúnebres. Ele ainda pretende lançar mais três livros, todos de sua autoria: "O que é cemitério?" (um pocket book que explica a origem da tradição de enterrar os mortos), "Carros e carruagens funerárias" e "Cemitérios do Brasil". O estranho fascínio vem da infância. Sua família morou ao lado do Cemitério da Vila Formosa. "Nós vivíamos praticamente na extensão do cemitério", conta. Seus irmãos chegaram a fazer pequenos serviços no local, como limpeza de lápides. "Nunca tivemos medo", garante. "É questão de costume."
Fonte e maiores informações : Editora Necrópolis : http://www.necropolis.com.br
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Mumificação
A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador) começava por retirar o cérebro do morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um corte no lado esquerdo do corpo, retirando os orgãos, que eram colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, há exceção do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no seu lugar.
Então, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal) e deixado a secar durante 70 dias. Após esse processo, as cavidades eram cheias com linho e substâncias aromáticas, e enrolava-se o corpo com ligaduras. Os olhos eram cheios com linho ou pedras pintadas de branco. Também os animais de estimação eram por vezes embalsamados e colocados em sepulturas próprias.
Tipos de Mumificação
Mumificação solar do Egito faraonitico
O Faraó morreu e o seu cadáver é cozinhado até as carnes se desprenderem dos ossos. Os ossos são pintados de vermelho, enfaixados, fazendo-se uma estocagem na múmia com gesso. Pinta-se o retrato da pessoa na própria múmia. E esta se forma ao mesmo tempo em uma estátua Ka, ou seja, uma estátua que vai abrigar a alma do morto. Deixavam o corpo ao Sol, pois acreditava-se que o Sol era o principal Deus e traria luz para a alma.
Mumificação osiriana
Este é o processo que mais conhecemos e o que se tornou mais utilizado. Para o Faraó, para a nobreza e pessoas mais ricas, era feita da seguinte forma:
O cérebro é tirado pelas narinas, através de um instrumento curvo, mexe-se no cérebro que é uma massa mole, e este se liquefaz. Injeta-se vinho de tâmara, ajudando a dissolver mais o cérebro. Vira-se o morto e o cérebro escorre pelas narinas
É aberta uma incisão no abdômen e todos os órgãos internos, exceto o coração, são retirados, embalsamados e colocados em jarros chamados de canopos. Em seguida, o corpo é enchido com saquinhos de sal (Natrão) e mergulhado em uma espécie de bacia um pouco inclinada com um furo de um lado, para que seus líquidos escorram. Após isso, a múmia é literalmente enterrada por 72 dias. O sal absorve todo o líquido do corpo
Após estes 72 dias, o corpo, que está escurecido e ressecado, é retirado. Enxertam-se resinas, aromas, perfumes, bandagem, pó de serra, isto para dar a conformação do corpo. Depois disto, a abertura no abdômen é costurada, e é colocada uma placa mágica, geralmente com o desenho dos Quatro filhos de Hórus e de seu olho;
Começa, então, o processo de enfaixamento com metros e metros de tiras de pano de linho com goma arábica, até fazer a composição que vemos nas múmias. A cada volta , colocam-se amuletos e colares. Assim a múmia está pronta para o enterro, sendo que no caso do Faraó este enterro era acompanhado de um extenso ritual, repleto de encantamentos, realizado por sacerdotes.
Mumificação para pessoas de classe baixa
Dão uma injeção de essências e de vinhos corrosivos através do ânus, põe uma espécie de tampão e depois de alguns dias tiram-no o que dissolveu. Então eles enfaixam a múmia e devolvem o corpo para os parentes.
Quando as múmias foram encontradas, muitas foram comercializadas e quando o comércio delas acabou e ninguém mais se interessava em comprá-las, alguns ladrões de túmulos decidiram triturar as múmias e comercializá-las como pó para fazer chá. Muitas pessoas adquiriram este pó achando que haveria algum poder de cura para seu tipo de doença.
Mumificação na atualidade
A mumificação é um fenômeno natural. Não confundir com a técnica de embalsamamento egípcia, que popularmente são conhecidas por múmias. A mumificação é o resultado de cadáveres que são enterrados em terreno seco, quente e arejado. O cadáver sofre uma desidratação rápida e intensa, e o corpo não entra em decomposição, pois a fauna cadavérica não resiste. A pele do cadáver fica com aspectos de couro.
Tutankamon - a múmia mais famosa de todos os tempos
A descoberta por Howard Carter do túmulo totalmente intacto do Faraó Tutankamon, é a mais famosa de todas, pois quando a mesma foi descoberta, todo o tesouro enterrado com este Faraó estava do modo como foi colocado há milhares de anos atrás. Algo impressionante e confuso, pois os ladrões de túmulos não haviam encontrado-a e nada havia sido tocado.
Fonte: Wikipedia - Português - http://pt.wikipedia.org/wiki/Mumifica%C3%A7%C3%A3o#Mumifica.C3.A7.C3.A3o
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Comunicado
Este post é para fins de dizer que isso aqui está a todo vapor e que está sendo uma grata surpresa e corresponderemos essa expectativa, podem ter certeza !!!
sábado, 25 de julho de 2009
Banda do mês - Kraftwerk

As técnicas que o Kraftwerk introduziu, assim como os equipamentos desenvolvidos por eles, são elementos comuns na música moderna. A banda tem sido considerada por alguns como tão influentes quanto os Beatles na sua participação na música popular na segunda metade do século XX. As suas letras lidam com a vida urbana e a tecnologia europeia pós-guerra. Geralmente mínimas, ainda assim revelam celebração e alertas sobre o mundo moderno.
História
O Kraftwerk foi fundado em 1970 por Florian Schneider-Esleben (flauta) e Ralf Hütter (teclado) no seu estúdio Kling Klang, na cidade de Düsseldorf, Alemanha. Conheceram-se quando estudavam no Conservatório de Düsseldorf no final dos anos 60, participando da cena experimental da música da época, o movimento posteriormente intitulado Krautrock.
As primeiras formações da banda, entre 1970 e 1974, eram bastante rotativas, com Hütter e Schneider trabalhando com vários outros músicos para gravar quatro álbuns e se apresentar algumas vezes. Entre os participantes destacam-se o guitarrista Michael Rother e o baterista Klaus Dinger , que deixaram a banda para formar o Neu!.
A participação, experiência e influência do produtor Konrad "Conny" Plank foram também significativas. Trabalhou com bandas como Can, Neu!, Cluster, e, como resultado do seu trabalho com os Kraftwerk, o seu estúdio localizado em Colónia tornou-se num dos mais requisitados no final dos anos 70. Plank produziu os primeiros quatro álbuns da banda, mas parou de trabalhar com os Kraftwerk depois do sucesso comercial de Autobahn, aparentemente devido a disputas com contratos da banda.
Emil Schult tornou-se num colaborador regular do grupo no início de 1973, originalmente tocando baixo e violino, produzindo material visual da banda e letras e os acompanhando em digressões.
Após vários álbuns experimentais, o sucesso da banda veio em 1974 com o álbum Autobahn, e a sua faixa de 22 minutos motorik. A canção foi um hit mundial, demonstrando a grande relação da banda com sintetizadores e outros instrumentos electrónicos. Este álbum foi seguido por uma trilogia de álbuns que influenciou bastante a música popular posterior: Radio-Activity (1975), Trans-Europe Express (1977) e The Man Machine (1978).
Em 1975 formou-se o que ficou conhecido como a formação clássica do Kraftwerk, para a digressão de Autobahn. Juntaram-se a Hütter e Schneider Wolfgang Flür and Karl Bartos como percussionistas electrónicos.
Depois de anos sem apresentações ao vivo, os Kraftwerk iniciaram digressões novamente no final dos anos 90. Ralf queria tocar cada vez mais, mas a dificuldade em transportar os equipamentos analógicos limitou as viagens para fora da Europa. Após a saída de Flür e Bartos, vários outros músicos, como Fritz Hilpert e Henning Schmitz apareceram na formação dos Kraftwerk.
Em meados de 1999, as gravações originais de Tour de France foram finalmente lançadas em CD, indicando um reinício das actividades da banda. O single Expo 2000, a primeira nova música em treze anos, foi lançado em Dezembro do mesmo ano, e posteriormente remisturado por bandas de música electrónica como Orbital.
Em 2000, o ex-membro Flür publicou uma autobiografia na Alemanha, Kraftwerk: I Was a Robot, revelando vários novos detalhes sobre a vida da banda. Hütter e Schneider mostraram, no entanto, hostilidade à obra.
Em Agosto de 2003, a banda lançou Tour de France Soundtracks, o primeiro álbum desde Electric Café, de 1986. Em Junho de 2005, a banda lançou um álbum ao vivo, Minimum-Maximum, que foi compilado de apresentações da banda durante a digressão europeia no início de 2004, recebendo várias críticas positivas. A maioria das faixas consistia em remodelagens de antigas faixas de estúdio. O álbum foi galardoado com o Grammy para melhor álbum de música electrónica. Juntamente com o CD, foi lançado um DVD que contém vários vídeos de apresentações em várias localidades no mundo.
No dia 5 de Janeiro de 2009, Florian Schneider anunciou a sua saída do Kraftwerk. Shneider era o penúltimo integrante da formação original da banda, cuja também foi um dos fundadores e onde permaneceu por mais de 40 anos. Florian não se apresentava com o Kraftwerk desde a turnê nos EUA de Abril de 2008, e foi substituído nesses shows por Stefan Pfaffe (antigo colaborador da banda). Da formação original restou apenas Ralf Hütter.
Ficha
Banda : Kraftwerk
Origem: Düsseldorf, Renânia do Norte-Westfália, Alemanha
Em atividade: Desde 1970
Integrantes: Ralf Rütter, Fritz Hilpert, Henning Schmitz e Stefan Pfaffe
Antigos Integrantes: Florian Schneider-Esleben, Wolfgang Flür, Karl Bartos, Klaus Roeder, Michael Rother e Klaus Dinger
Trabalhos:
Álbuns de estúdio
1970 - Tone Float (ainda sob o nome Organisation)
1971 - Kraftwerk
1972 - Kraftwerk 2
1973 - Ralf und Florian
1974 - Autobahn
1975 - Radio-Aktivität (título em inglês: Radio-Activity)
1977 - Trans-Europa Express (título em inglês: Trans-Europe Express)
1978 - Die Mensch-Maschine (título em inglês: The Man Machine)
1981 - Computerwelt (título em inglês: Computer World)
1983 - Techno-Pop (não foi lançado)
1986 - Electric Cafe
1991 - The Mix
2001 - Expo Remix (junção dos singles Expo 2000 e Expo Remix)
2003 - Tour de France Soundtracks
Singles
1973 - Kohoutek-Kometenmelodie
1974 - Autobahn/Morgenspaziergang
1975 - Radioaktivität/Antenne (em inglês, Radioactivity/Antenna)
1977 - Trans-Europa Express (em inglês, Trans-Europe Express)
1977 - Schaufensterpuppen/Les Mannequins (versões alemã e francesa de Showroom Dummies) 1978 - Spacelab (Edit) (3.37)/The Robots (Edit) (3.48) - Brasil (7")
1978 - Spacelab (5.51)/The Model (3.38) - Brasil (7")
1978 - Die Roboter (em inglês, The Robots
1978 - Das Modell (em inglês, The Model)
1978 - Neonlicht (em inglês, Neon Lights)
1978 - Pocket Calculator/Computerworld - Brasil (7")
1978 - Homecomputer - Brasil (7")
1981 - Computerwelt (em inglês, Computer World)
1981 - Computerliebe (em inglês, Computer Love)
1981 - Taschenrechner/Dentaku (versões alemã e japonesa de Pocket Calculator)
1981 - Mini Calculateur (versão francesa de Pocket Calculator)
1983 - Tour de France
1986 - Der Telefon Anruf (em inglês, The Telephone Call)
1986 - Musique Non-Stop
1991 - Die Roboter (mixada) (em inglês, The Robots)
1991 - Radioaktivität (mixada) (em inglês, Radioactivity)
1999 - Expo 2000
2000 - Expo Remix
2003 - Tour de France 2003
2004 - Aéro Dynamik
2007 - Hot Chip Remixes
Álbuns ao vivo
2005 - Minimum-Maximum (CD duplo)
Compilações e remisturas
1972 - Kraftwerk (2LP - compilação - UK)
1973 - Kraftwerk 1 (compilação dos álbuns Kraftwerk 1 e Ralf and Florian - Italia)
1974 - Exceller 8 (compilação)
1974 - Highrail (compilação)
1974 - Doppelalbum (2LP - compilação - Alemanha)
1974 - Kraftwerk 2 (compilação dos álbuns Kraftwerk 2 e Autobahn - Italia)
1976 - Collection Atout (compilação - França)
1981 - Elektro Kinetik (compilação)
1991 - The Mix (álbum de misturas)
1992 - The Model (CD - compilação - EUA)
1994 - Three Original - Capitol Years (3CD - compilação - EUA)
2006 - Der Katalog (título em alemão: Der Katalog) (remasterização de álbuns de 1974-2003 - só existe em versão promocional. Não foi lançado comercialmente.)
Compilações e remisturas não oficiais
1992 - The Remix - Gravadora Smurf(2) www.discogs.com
DVDs
2005 - Minimum-Maximum (DVD duplo)
2006 - Notebook (caixa contendo DVD duplo e CD duplo, com as mesmas gravações de Minimum-Maximum)
Álbuns não-oficiais
1975 - Kometenmelodie (ao vivo no Sartorysäle, em Köln, Alemanha, no dia 22 de Março de 1975)
1990 - Return Of The Mensch-Maschine (ao vivo no teatro Tivoli, em Bolonha, Itália, no dia 7 de Fevereiro de 1990)
1991 - Hyper Cerebal Machine (ao vivo no teatro Apollo, em Firenze, Itália, no dia 19 de Maio de 1981)
1992 - Virtu Ex Machina (ao vivo no Nakano Sun Plaza, em Tóquio, Japão, no dia 7 de Setembro de 1981)
1995 - Toccata Electronica (mixagens externas, versões de singles e músicas raras)
1996 - Oriental Computer (ao vivo no Nagoya Shi Koukai Do, em Nagoya, Japão, no dia 13 de Setembro de 1981)
1997 - Kling Und Klang (um resumo do concerto no teatro Rolling Stone, em Milão, Itália, no dia 17 de Novembro de 1991)
1997 - Tribal Gathering (músicas ao vivo no festival Tribal Gathering, em Luton, Inglaterra, no dia 24 de Maio de 1997 e mixagens externas)
1998 - Concert Classics (ao vivo no Ebbet's Field, em Denver, Estados Unidos, no dia 20 de Maio de 1975)
1998 - The Warfield Theatre Soundboard (ao vivo no teatro Warfield, em San Francisco, Estados Unidos, no dia 07/16/1998)
1998 - Tour de Rio (ao vivo Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, Brasil, no dia 16 de Outubro de 1998)
2001 - Ananas Symphonie (ao vivo no Beggar's Baquet Club, em Louisville, Estados Unidos, no dia 13 de Abril de 1975)
2004 - At The Cirkus (ao vivo no Cirkus, em Estocolmo, Suécia, no dia 10 de Fevereiro de 2004) 2004 - Music & Arts (ao vivo no 5° festival Coachella Arts & Music, em Indio, Estaods Unidos, no dia 1 de Maio de 2004)
2006 - Vitamin Roboter (ao vivo no festival Summer Of Love, em Pardubice, República Tcheca, no dia 19 de Agosto de 2006)
2007 - K4 Bremen Radio (ao vivo no Gondel Kino, em Bremen, Alemanha, no dia 25 de Junho de 1971)
Fonte: Wikipedia - Português - http://pt.wikipedia.org/wiki/Kraftwerk
Imagem: Na época do "Computer World", em 1981.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Cemitério da Consolação - Por Wikipedia

Com a prosperidade advinda da cafeicultura e o surgimento de uma expressiva burguesia em São Paulo, o Cemitério da Consolação passou a abrigar obras de arte produzidas por escultores de renome, para ornamentar os jazigos de personalidades importantes na história do Brasil, como Campos Sales, Washington Luís, marquesa de Santos e Monteiro Lobato. Entre os artistas que produziram obras para o cemitério encontram-se Rodolfo Bernardelli, Victor Brecheret, Bruno Giorgi e Celso Antônio de Menezes. Mantém visitas guiadas, por meio do projeto “Arte Tumular”.
Em São Paulo, por força do Ato Institucional do Imperador, foi-se consolidando a idéia da construção de um cemitério público de uso geral pela população. Assim, Carlos Rath incumbiu-se da missão de arquitetar o novo cemitério. Foram anos de discussão na Câmara Municipal antes de sua efetiva inauguração.
Em seus primeiros anos, o cemitério da Consolação era o lugar de sepultamento de pessoas de todas as classes sociais, incluídos os escravos, que foram transferidos do cemitério dos Aflitos.
Já a partir do século XX, o cemitério passa a receber quase que exclusivamente pessoas da alta classe média e da burguesia - notadamente os nouveaux riches - devido ao loteamento dos terrenos em jazigos perpétuos vendidos pela prefeitura. À época, um túmulo suntuoso era visto como sinal inequívoco de status social. Havia verdadeira competição entre as famílias abastadas, que construíam jazigos cada vez mais sofisticados, em materiais nobres como mármore e bronze. A ornamentação ficava a cargo de artistas de primeira grandeza, que tinham na arte tumular uma atividade com demanda estável e altamente lucrativa.
Desde então, o cemitério abriga túmulos de personalidades e famílias ilustres da sociedade brasileira e paulista, sendo também referência em arte tumular no Brasil, com importantes obras de arte de escultores como Victor Brecheret, Celso Antônio Silveira de Menezes, Nicola Rollo, Luigi Brizzolara e Galileo Emendabili.
O cemitério tem acesso pela Rua da Consolação, 1660.
Lá se encontra a tríade Modernista: Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade,o escritor modernista Antonio de Alcantara Machado, sepultado ao lado do pai o jurista José de Alcantara Machado e do avô Brasílio Machado, nomes da politica brasileira como os presidentes Campos Sales, e Washington Luís e os governadores Ademar de Barros, Bernardino José de Campos Júnior e Roberto Costa de Abreu Sodré, o prefeito Fábio da Silva Prado, personalidades como a Marquesa de Santos, o Barão de Antonina (João da Silva Machado) e sua filha Maria Antonia da Silva Ramos, em capela em mármore carrara século XIX, com brasão de armas em bronze, tombada pelo CONDEPHAAT, o Barão de Anhumas (Manuel Carlos Aranha), a antropóloga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso, o escritor Monteiro Lobato, o arquiteto Ramos de Azevedo, empresários como Cândido Fontoura, Roberto Simonsen e Rodolfo Crespi, o fazendeiro Geremia Lunardelli, a aristocrata paulista e mecenas das artes Yolanda Penteado, o acordeonista Mario Zan e santos populares como Antoninho da Rocha Marmo.
Um dos destaques do cemitério é o colossal mausoléu da família Matarazzo, o maior da América Latina, que do subsolo ao pico possui 25 metros de altura. Tem o tamanho aproximado de um prédio de 3 andares, ocupando uma área de 150 metros quadrados. É ornamentado por um impressionante conjunto escultório em bronze italiano, obra de Brizzolara. Segundo jornalistas á época de sua construção, teria custado praticamente o mesmo que o Hospital Umberto I.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Cemitério da Consolação - Ficha

domingo, 19 de julho de 2009
15º Etapa - Caminhos Cemiteriais - Cemitério da Consolação - São Paulo - SP - 18.07.2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009
Visitas Monitoradas - Cemitério da Consolação - Por Prefeitura de São Paulo - Serviço de Utilidade Pública
Agendamento de visitas: fone (11) 3396-3832 (Assessoria de Imprensa).
Fonte: Prefeitura de São Paulo - http://portal.prefeitura.sp.gov.br/empresas_autarquias/servico_funerario/arte_tumular/0028
Nota: Sábado promete !!!! =)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Aviso Importante
Obs.:
1. Nenhuma lista de presença será necessária, basta aparecer no horário marcado.
2. Será permitido o uso de máquinas fotográficas.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
14º Etapa - Tour Cemiterial - Segunda Visita - Vicente de Carvalho

sábado, 11 de julho de 2009
Cemitérios como Pontos Turísticos - Porto Alegre - RS
Amanhã, 14º etapa do projeto...É uma revisita é verdade, mas a partir da 15º etapa, as coisas estarão bem diferentes, com muitas novidades !!! Até lá !!!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Revolução Constitucionalista de 1932 - Resumo

Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha.
Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
O Brasil, dois anos após a Revolução de 1932, teve uma nova constituição promulgada, a Constituição de 1934.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Paranapiacaba

Pátio ferroviário, estações e relógio
No ano de 1898, é erguida uma nova estação com madeira, ferro e telhas francesas trazidos da Inglaterra. Esta estação tinha como característica principal o grande relógio fabricado pela Johnny Walker Benson, de Londres, que se destacava no meio da neblina - muito comum naquela região.
A primeira estação foi desativada e reutilizada, posteriormente, como cooperativa dos planos inclinados. A 15 de julho de 1945, a Estação do Alto da Serra passa a se denominar Estação de Paranapiacaba. A 13 de outubro de 1946, a São Paulo Railway foi encampada pela União, criando-se a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Somente em 1950 a rede passa a unir-se à Rede Ferroviária Federal.
Em 1974, é inaugurada o sistema de cremalheira aderência. No ano de 1977 a segunda estação foi desativada dando lugar à atual estação. O relógio é transferido do alto da estação anterior para a base de tijolo de barro atual. A 14 de janeiro de 1981, ocorreu um incêndio na antiga estação, destruindo-a completamente. O sistema funicular foi desativado em 1982.
No museu há também a exposição de diversos objetos de uso ferroviário, fotos e fichas funcionais de muitos ex-funcionários da ferrovia.
Hoje já não opera e faz parte do Museu Tecnológico Ferroviário de Paranapiacaba, mantido pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.
Sua construção foi iniciada naquele ano. A 2 de fevereiro, foi eleita uma comissão de obras e a pedra fundamental da igreja foi lançada no dia 3 de fevereiro de 1884. Antes da capela propriamente dita, a localidade contava com um oratório, cujo registro mais antigo data de 1880.
A igreja teve como padroeiro o Bom Jesus. Com a criação da paróquia de Ribeirão Pires em 1911, a igreja do Bom Jesus do Alto da Serra passa a ser ligada a ela; hoje, a igreja de Paranapiacaba é anexada à paróquia de Rio Grande da Serra.
Localizada no alto de uma colina, com uma excelente vista privilegiada para toda a vila ferroviária, foi construída por volta de 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe, que gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na vila.
Sua imponência simbolizava a liderança e a hieraquia que os ingleses impuseram a toda a vila; ela é avistada de qualquer ponto de Paranapiacaba.
Dizia-se que de suas janelas voltadas para todos os lados de Paranapiacaba, o engenheiro-chefe fiscalizava a vida de seus subordinados, não hesitando em demitir qualquer solteiro que estivesse nas imediações das casas dos funcionários casados.
No decorrer de mais de um século de uso, foram feitas várias reformas e tentativas de recuperação de seu aspecto original; as maiores reformulações foram realizadas nas décadas de 1950 e 1960.
Foi restaurado pela prefeitura de Santo André em parceria com a World Monuments Watch.
O prédio em madeira, coberto por telhas francesas, possui um hall de entrada que distribui os acessos.
O salão se transformava em quadra de futebol. Por cima do palco, apreciam-se as urdiduras do teto para a sustentação de cenários dos espetáculos que ali ocorriam.
No pavimento superior encontra-se o coro (foyer), que dá acesso à sala de troféus onde se pode apreciar uma vasta coleção da premiação de futebol e outras atividades esportivas ocorridas no antigo clube - testemunhos da história local.
Devido a sua boa localização, entre a Parte Alta e a Parte Baixa, esta árvore tornou-se um dos símbolos de Paranapiacaba, pois servia como suporte para informações da comunidade, integrando as duas partes da vila.
Infelizmente a árvore foi podada em 2008 (em decorrência do risco de queda devido à infestação de cupins), mantendo-se apenas o tronco.
Ela também foi personagem principal de um documentário de média-metragem produzido pela Fatídicos Vídeo Filmes em 2008 chamado "Pau da Missa", que além documentar todo o processo de podas da árvore, resgata a memória e parte da história que os moradores viveram em torno da centenária árvore de eucalipto.
Uma das caracteríticas que chama a atenção é a cobertura do imóvel, pois somente com estudos elaborados pelos conselhos de reconhecimento, concluiu-se que o material das telhas não era ardósia, e sim fibrocimento, introduzidos provavelmente a partir da década de 50 entre alguma das reformas que sofreram.
Foram construídas em madeira, exceto duas em alvenaria.
Essa tipologia foi criada pela São Paulo Railway, e a Rede Ferroviária Federal deu continuidade, construindo-as em alvenaria.
A planta dessas casas possui dormitórios, sanitários e cozinha para pequenas refeições, serviam para alojar o grande fluxo de homens solteiros, que preenchiam as vagas de ferroviários.
Havia poucos sanitários e chuveiros, já que os trabalhadores se revezavam em turnos.
A edificação foi construída sobre fundações de pedras que proporcionam sua elevação, formando um porão.
Este porão garante a ventilação, possui aberturas laterais protegidas por grades de ferro com o símbolo SPR - São Paulo Railway. Este sistema construtivo tem por objetivo garantir a conservação do imóvel já que o eleva do solo evitando o contato da madeira com a umidade do solo, garantindo o isolamento térmico.
Esta edificação foi igualmente restaurada pela prefeitura de Santo André em parceria com o World Monuments Watch.
Antes do "locobreque" havia uma primitiva máquina de madeira, também tracionada por cabos, que fazia o transporte entre os cinco patamares. Era o "serrabreque". Durante a operação do "serrabreque", o Barão de Mauá ainda era um dos financistas da companhia.
Até a metade do século XX, o transporte ferroviário era sinônimo de luxo. E um dos marcos foi o trem Cometa, que fazia a linha Santos – São Paulo. O trem possuía serviço de bordo e poltronas leito, como as de ônibus. Além dele, também havia os trens Estrela, Planeta e Litorina (Semi-luxo)
Além de dar mais força ao sistema, os cabos e as máquinas fixas economizam energia para a operação dos trens.
No entanto, vários acidentes eram registrados, principalmente pelo rompimento dos cabos. Havia uma espécie de freio, a tenaz, que agarrava os cabos para evitar a saída dos trens dos trilhos. Nem sempre o sistema, no entanto, funcionava de maneira satisfatória. Em 1956, um grande acidente foi evitado pelo maquinista na época, Romão Justo Filho, nascido em Paranapiacaba no mês de março de 1911, filho de maquinista também. Se a composição descarrilasse, cerca de 150 pessoas poderiam perder a vida. Através da utilização correta do sistema da tenaz, Romão foi “agarrando” aos poucos o cabo até que o trem parasse.
Os cabos do locobreque levavam desenvolvimento e riqueza para a região do ABC Paulista e de Santos. Tanto é que a companhia inglesa criou em 1896 uma vila essencialmente de ferroviários, com construções de madeira no estilo inglês. Em 1907, a Vila foi chamada de Paranapiacapa, mas até 1945 a estação continuou a ser chamada de Alto da Serra. A Vila possuía todos os recursos da época para os maquinistas, fiscais e “foguistas” – responsáveis pela alimentação da fornalha da máquina fixa e da máquina dos trens.
Além de um mercado, de um posto de saúde, de um vagão-ambulância e até um vagão funerário, onde o velório era feito dentro da composição entre Santos e Paranapiacaba, os funcionários possuíam um centro de recreação, o União Lira Serrano, e um Campo de Futebol. No União Lira Serrano eram exibidos filmes, shows musicais e realizados bailes temáticos.
A concessão da linha da Serra do Mar não foi apenas glórias e desenvolvimento. Fatos até hoje não explicados satisfatoriamente marcaram a história dos trilhos por onde circularam os Locobreques. Exemplos são os incêndios da Estação da Luz, dois dias antes da primeira etapa da concessão dos ingleses terminar, em 1946, e na velha estação de Paranapiacaba, em 1981. Antes mesmo do incêndio, a estação já havia sido desativada em 1977 e substituída pelo prédio atual. O relógio estilo inglês foi poupado no incêndio e deslocado para uma torre mais alta que a anterior.
Nos dois incêndios, tanto na Estação da Luz quanto em Paranapiacaba, a suspeita principal é de motivação criminosa.
Milhões de reais foram gastos para a reconstrução da Estação da Luz, que passou por décadas ainda sentido os efeitos do incêndio. Tanto é que ela teve de ser restaurada. A obra de restauração completa foi entregue somente em 2004, data dos 450 anos da cidade de São Paulo. A Estação da Luz teve três etapas fundamentais: Ela foi inaugurada em 1867, num pequeno prédio na região central da capital paulista. A demanda de passageiros foi aumentando aos poucos, e cerca de 15 anos depois o pequeno prédio foi demolido e um outro maior foi construído. A cidade crescia muito rapidamente e a estação teve de aumentar ainda mais. Em 1890 começaram as obras da estação na configuração atual. Em 1900, o segundo prédio antigo foi demolido e em 1901, a nova estação foi inaugurada. Obras constantes de modificações e ampliações foram realizadas ao longo das décadas na Estação da Luz, já que além da demanda de passageiros ser maior, o número de linhas férreas urbanas também cresceu. Antes mesmo do Locobreque, na Serra do Mar, uma primitiva máquina de madeira, também tracionada por cabos fazia o transporte entre os cinco patamares. Era a Serrabreque.
Durante a operação da Serrabreque, Barão de Mauá era um dos administradores. Posteriormente, na vila de Paranapiacaba, os ingleses, no alto de uma subida, construíram uma mansão, que servia de centro de controle operacional. Apelidada pelos ferroviários de “Castelinho”, a posição do local proporcionava uma privilegiada visão do sistema e de toda a estrutura da vila de Paranapiacaba. O sistema ferroviário da Serra do Mar era composto por diversos túneis, que eram alvos de lendas e histórias assombradas disseminadas pelos próprios ferroviários. Algumas dessas lendas tiveram origem no fato de muitos operários terem morrido na construção desses túneis.
No Terminal de ônibus da Estação de Prefeito Saladino, em Santo André, no ABC Paulista, há um ônibus, com intervalos médios de 40 minutos, que vai direto para Paranapiacaba. A linha é AOL 040 (Paranapiacaba/Santo André), da Viação Ribeirão Pires - Tarifa R$ 3,70 (Dados atualizados em 13/09/2008). É uma linha intermunicipal, com a pintura padrão da EMTU, que passa pela Estação de Santo André - Terminal Santo André Oeste (lado externo), Av. Coronel Alfredo Fláquer (Perimetral) de Santo André, pelo Centro de Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, até chegar na parte alta da Vila de Paranapiacaba. O percurso dura em torno de 1 hora.
(Aproximadamente 45km contados a partir do início da Via Anchieta)
Partindo de São Paulo, siga pela Via Anchieta (SP150) entrando no Riacho Grande logo após o fim da represa. Mantenha-se a esquerda e passe por baixo da Anchieta. Siga em frente e entre a esquerda na Rodovia Índio Tibiriçá (SP31). Siga até o KM 44 e entre a esquerda para Paranapiacaba. Entre a direita passando por baixo da Índio Tibiriçá e siga em frente.Bem a frente (quase chegando) onde observa-se o Cristo no alto de um morrinho à esquerda existe a opção de entrar a esquerda e seguir 5km por uma estrada de terra até a parte baixa da cidade. Caso opte por seguir em frente a estrada levará até a parte alta da cidade.
A partir do Centro Alto de Mauá (Região do Bairro matriz) seguir direto pela Avenida Capitão João até o final, chegando em Ribeirão Pires, sempre continue reto pela Av. Humberto de Campos e Av. Santo André até acessar a rodovia SP-122 que termina em Paranapiacaba, em frente ao cemitério.
Linha 10 da CPTM. Atualmente o trem chega somente até a estação Rio Grande da Serra, pois daí em diante circulam somente trens de carga da MRS Logística (empresa de trens e concessionária responsável pela linha, junto com a CPTM). Para continuar o percurso, há um ônibus na Estação Rio Grande da Serra, com intervalo médio de 1 hora, que vai direto para Paranapiacaba, dando sequência a viagem para quem vai de trem. A linha é AOL 424 (Paranapiacaba/Rio Grande da Serra), da Viação Ribeirão Pires. Esta linha é intermunicipal, com pintura padrão da EMTU. Para enconomizar, pode ser adquirido previamente nas estações da CPTM, um bilhete integrado que permite a utilização do Trem com esta linha de ônibus da Viação Ribeirão Pires - linha 424 - tornando assim as tarifas reduzidas (Atualmente, 13/09/2008 - R$ 3,35).
Página da Prefeitura de Santo André - Distrito de Paranapiacaba
Museu Tecnológico Ferroviário de Paranapiacaba
Paranapiacaba em WikiMapia
Página Oficial do Documentário sobre o Pau da Missa
segunda-feira, 6 de julho de 2009
13º Etapa - Tour Cemiterial - Cemitério de Paranapiacaba - Santo André - SP

sábado, 4 de julho de 2009
Avisos
E em conjunto com o Pedro Azambuja, mais um projeto foi sacramentado: Críticas Estatísticas, que retrata simplesmente a manipulação dos meios estatísticos sobre índices gerais pesquisados, em especial sobre dados levantados de cunho regional e nacional, muitas vezes usado para fins de auto-promoção ou em época de Eleição. Este é o resumo de como será este novo projeto.
E não esquecendo e o mais importante: o projeto dos cemitérios está mais ativo do que nunca, tanto é que amanhã estaremos na 13º Etapa. Onde será ? Só será divulgado no post seguinte !!! Apenas adianto que a ansiedade toma conta pois é um começo da expansão das delimitações da Região nesta visita, que certamente colherá frutos !!!
Abraços e até lá !!! =)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Como é feita a Cremação de Cadáveres ? - Por Mundo Estranho
De volta ao pó - Incineração reduz um corpo de 70 quilos a menos de 1 quilo de cinzas
1. O processo de cremação começa quando a pessoa ainda está viva. Não se assuste - é que ela precisa registrar em cartório a vontade de ter seu corpo transformado em pó. Em relação a um sepultamento comum, as diferenças aparecem depois do velório, quando o caixão não é levado até a cova, mas para uma sala refrigerada. Em alguns crematórios, um elevador se abre no chão e desce com o corpo até o andar de baixo, onde ficam as geladeiras
2. No subsolo funciona a chamada câmara fria. No crematório de São Paulo, por exemplo, o cômodo gelado é uma sala revestida de azulejos e com isolamento térmico, onde ficam prateleiras metálicas com capacidade para até 4 caixões. Os falecidos passam 24 horas no frio. Nesse período, a família ou a polícia podem requisitar o corpo de volta, no caso de mortes violentas como assassinatos
3. Depois de um dia na geladeira, o cadáver entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão - apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1 200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso. O cadáver começa a sumir
4. Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos com bolas de metal que chacoalham de um lado para o outro
5. O moinho funciona por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto. No final do processo, uma pessoa de 70 quilos fica reduzida a menos de um quilo de pó. Em uma cidade como São Paulo, uma cremação custa a partir de 105 reais, metade do preço de um enterro simples
Fonte: Revista Mundo Estranho - Cotidiano - http://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/pergunta_286922.shtml