terça-feira, 7 de julho de 2009

Paranapiacaba

Paranapiacaba é um distrito do município brasileiro de Santo André (estado de São Paulo). Surgiu inicialmente como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway - estrada de ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos, e vice-versa. A palavra paranapiacaba significa "de onde se avista o mar", em tupi-guarani.

Pátio ferroviário, estações e relógio
A São Paulo Railway inaugurou sua linha férrea em 1º de janeiro de 1867. Ela primeiramente serviu como transporte de passageiros de Santos a São Paulo e Jundiaí (última estação); também serviu como escoamento da produção de café da província paulista para o porto de Santos. Em 1874, é inaugurada a Estação do Alto da Serra, que mais tarde seria denominada estação de Paranapiacaba.
No ano de 1898, é erguida uma nova estação com madeira, ferro e telhas francesas trazidos da Inglaterra. Esta estação tinha como característica principal o grande relógio fabricado pela Johnny Walker Benson, de Londres, que se destacava no meio da neblina - muito comum naquela região.
Com o aumento do volume e peso da carga transportada, foi iniciada em 1896 a duplicação da linha férrea, paralela à primeira, a fim de atender à forte demanda. Essa nova linha, também denominada de Serra Nova, era formada por 5 planos inclinados e 5 patamares, criando um novo sistema funicular. Os assim chamados novos planos inclinados atravessavam 11 túneis em plena rocha, enfrentando o desnível de 796 metros que se iniciava no sopé da serra, em Piaçagüera no município de Cubatão. O traçado da ferrovia foi retificado e suavizado e ampliaram-se os edifícios operacionais. A inauguração deu-se em 28 de dezembro de 1901.
A primeira estação foi desativada e reutilizada, posteriormente, como cooperativa dos planos inclinados. A 15 de julho de 1945, a Estação do Alto da Serra passa a se denominar Estação de Paranapiacaba. A 13 de outubro de 1946, a São Paulo Railway foi encampada pela União, criando-se a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Somente em 1950 a rede passa a unir-se à Rede Ferroviária Federal.
Em 1974, é inaugurada o sistema de cremalheira aderência. No ano de 1977 a segunda estação foi desativada dando lugar à atual estação. O relógio é transferido do alto da estação anterior para a base de tijolo de barro atual. A 14 de janeiro de 1981, ocorreu um incêndio na antiga estação, destruindo-a completamente. O sistema funicular foi desativado em 1982.
Museu do funicular
Trata-se da exibição das máquinas fixas do quinto patamar da segunda linha e a do quarto patamar da primeira linha, que transportavam o trem por meio do sistema funicular.
No museu há também a exposição de diversos objetos de uso ferroviário, fotos e fichas funcionais de muitos ex-funcionários da ferrovia.
O Funicular de Paranapiacaba foi um funicular que funcionou em Paranapiacaba, Santo André, Estado de São Paulo no Brasil até 1990.
Hoje já não opera e faz parte do Museu Tecnológico Ferroviário de Paranapiacaba, mantido pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.
Igreja Matriz de Paranapiacaba
A igreja de Paranapiacaba, em sua origem, chamou-se de Capela do Alto da Serra, e recebeu licença qüinqüenal para celebração de missas pela primeira vez em 8 de agosto de 1884.
Sua construção foi iniciada naquele ano. A 2 de fevereiro, foi eleita uma comissão de obras e a pedra fundamental da igreja foi lançada no dia 3 de fevereiro de 1884. Antes da capela propriamente dita, a localidade contava com um oratório, cujo registro mais antigo data de 1880.
A igreja teve como padroeiro o Bom Jesus. Com a criação da paróquia de Ribeirão Pires em 1911, a igreja do Bom Jesus do Alto da Serra passa a ser ligada a ela; hoje, a igreja de Paranapiacaba é anexada à paróquia de Rio Grande da Serra.
Museu Castelo
Essa residência, também denominada de "Castelinho", situa-se entre a Vila Velha e a Vila Martin Smith.
Localizada no alto de uma colina, com uma excelente vista privilegiada para toda a vila ferroviária, foi construída por volta de 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe, que gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na vila.
Sua imponência simbolizava a liderança e a hieraquia que os ingleses impuseram a toda a vila; ela é avistada de qualquer ponto de Paranapiacaba.
Dizia-se que de suas janelas voltadas para todos os lados de Paranapiacaba, o engenheiro-chefe fiscalizava a vida de seus subordinados, não hesitando em demitir qualquer solteiro que estivesse nas imediações das casas dos funcionários casados.
No decorrer de mais de um século de uso, foram feitas várias reformas e tentativas de recuperação de seu aspecto original; as maiores reformulações foram realizadas nas décadas de 1950 e 1960.
Foi restaurado pela prefeitura de Santo André em parceria com a World Monuments Watch.
Clube União Lira Serrano
Esse clube é a união da Sociedade Recreativa Lira da Serra e do Serrano Atlético Clube os dois incentivados pela São Paulo Railway. Sua sede foi edificada na década de 1930, época das últimas construções da SPR, como o antigo II Grupo Escolar, ambos localizados na antiga Praça Prudente de Moraes.
O prédio em madeira, coberto por telhas francesas, possui um hall de entrada que distribui os acessos.
O salão se transformava em quadra de futebol. Por cima do palco, apreciam-se as urdiduras do teto para a sustentação de cenários dos espetáculos que ali ocorriam.
A boca de cena possuía adaptação para descida de tela que projetava filmes de cinema. Na parede oposta existem os visores da sala de projeção, onde se pode ver os dois projetores originais fixados ao chão. Nas laterais existem dois camarotes que foram utilizados pelo alto escalão da SPR, e placas metálicas com os nomes dos frequentadores.
No pavimento superior encontra-se o coro (foyer), que dá acesso à sala de troféus onde se pode apreciar uma vasta coleção da premiação de futebol e outras atividades esportivas ocorridas no antigo clube - testemunhos da história local.
Antigo mercado
O antigo mercado foi construído em 1899 para abrigar um empório de secos e molhados, e, posteriormente, uma lanchonete. Após muitos anos fechado, foi restaurado pela prefeitura de Santo André e tornou-se um centro multicultural. Com sua posição central privilegiada, permite que os eventos realizados tenham um cenário charmoso na serra.
Pau da missa
O "pau da missa" é um eucalipto centenário originalmente utilizado para avisos relacionados às missas de sétimo dia.
Devido a sua boa localização, entre a Parte Alta e a Parte Baixa, esta árvore tornou-se um dos símbolos de Paranapiacaba, pois servia como suporte para informações da comunidade, integrando as duas partes da vila.
Infelizmente a árvore foi podada em 2008 (em decorrência do risco de queda devido à infestação de cupins), mantendo-se apenas o tronco.
Ela também foi personagem principal de um documentário de média-metragem produzido pela Fatídicos Vídeo Filmes em 2008 chamado "Pau da Missa", que além documentar todo o processo de podas da árvore, resgata a memória e parte da história que os moradores viveram em torno da centenária árvore de eucalipto.
Casas geminadas de quarto em madeira
Os ferroviários que possuíam família, com esposas e filhos, habitavam casas com maior número de cômodos. Eram construídas em madeira e cobertas por telhas francesas. Esta tipologia era próxima às geminadas duas a duas.
Casas dos engenheiros
Característica da arquitetura hierarquizada de Paranapiacaba, as casas habitadas pelos engenheiros e suas famílias eram de alto padrão. Grandes e avarandadas, foram construídas em madeira nos tempos da São Paulo Railway, com plantas baixas individualizadas; depois, em alvenaria nos tempos da Rede Ferroviária Federal, com mesmo padrão de plantas. Muitas sofreram reformas em vários momentos, principalmente com a chegada da RFFSA.
Uma das caracteríticas que chama a atenção é a cobertura do imóvel, pois somente com estudos elaborados pelos conselhos de reconhecimento, concluiu-se que o material das telhas não era ardósia, e sim fibrocimento, introduzidos provavelmente a partir da década de 50 entre alguma das reformas que sofreram.
Casas de solteiros
Características da arquitetura hierarquizada de Paranapiacaba, as casas de solteiros eram conhecidas como barracos.
Foram construídas em madeira, exceto duas em alvenaria.
Essa tipologia foi criada pela São Paulo Railway, e a Rede Ferroviária Federal deu continuidade, construindo-as em alvenaria.
A planta dessas casas possui dormitórios, sanitários e cozinha para pequenas refeições, serviam para alojar o grande fluxo de homens solteiros, que preenchiam as vagas de ferroviários.
Havia poucos sanitários e chuveiros, já que os trabalhadores se revezavam em turnos.
Casa Fox
Trata-se de uma casa geminada de duas em madeira, com tijolos e telhas francesas, contruída entre 1897 e 1901. A opção pela execução de sanitários externos, paredes duplas, porão em pedra e tijolos, forros sobrepostos nos cômodos e treliçados na cozinha para facilitar o escoamento da fumaça dos fogões à lenha, revela a preocupação técnica com o conforto térmico e com o isolamento à umidade, típica da arquitetura produzida no século XIX.
A edificação foi construída sobre fundações de pedras que proporcionam sua elevação, formando um porão.
Este porão garante a ventilação, possui aberturas laterais protegidas por grades de ferro com o símbolo SPR - São Paulo Railway. Este sistema construtivo tem por objetivo garantir a conservação do imóvel já que o eleva do solo evitando o contato da madeira com a umidade do solo, garantindo o isolamento térmico.
Esta edificação foi igualmente restaurada pela prefeitura de Santo André em parceria com o World Monuments Watch.
O locobreque
A máquina do trem "locobreque" era puxada por cabos de uma outra máquina, só que fixa que ficava em cada um dos cinco patamares da linha de trem de Paranapiacaba. Do nome inglês original, loco-brake, a máquina funcionava pela queima de carvão ou madeira numa fornalha, abastecida pelo foguista, que trabalhava ao lado do maquinista. A máquina "locobreque" foi construída em 1901 por Robert Stephenson & Co. Ltd. O sistema funicular proporcionava maior economia de energia gasta pelo "locobreque" e possibilitava o desempenho do trem nos aclives e declives. Havia uma inclinação de 8 graus entre cada um dos cinco patamares.
Quando subia a Serra do Mar, o "locobreque" empurrava os vagões, que ficavam na frente da máquina. Quando descia, ele segurava os vagões, que ficavam atrás da máquina. Como o trem não tinha marcha-ré, existia um sistema chamado popularmente de "viradouro", onde os funcionários mudavam o curso do trem, empurrando a máquina.
Antes do "locobreque" havia uma primitiva máquina de madeira, também tracionada por cabos, que fazia o transporte entre os cinco patamares. Era o "serrabreque". Durante a operação do "serrabreque", o Barão de Mauá ainda era um dos financistas da companhia.
Até a metade do século XX, o transporte ferroviário era sinônimo de luxo. E um dos marcos foi o trem Cometa, que fazia a linha Santos – São Paulo. O trem possuía serviço de bordo e poltronas leito, como as de ônibus. Além dele, também havia os trens Estrela, Planeta e Litorina (Semi-luxo)
Personagens de Paranapiacaba
A história do "locobreque" e de Paranapiacaba não retrata apenas o desenvolvimento, a economia e uma época de ouro da ferrovia.
O incêndio da segunda estação de Paranapiacaba
A atual estação de Paranapiacaba não é o mesmo prédio construído pelos ingleses no final do século XIX. O prédio original tinha trilhos por onde passavam os trens pelos dois lados, era bem maior que o atual, mas foi destruído por um incêndio em 1981. Antes mesmo do incêndio, a estação já havia sido desativada em 1977 e substituída pelo prédio atual. O relógio estilo britânico foi poupado e deslocado para uma torre mais alta que a anterior. Outras histórias de incêndios marcaram a história da linha Santos - Jundiaí. Em 1946, parte da Estação da Luz, na região Central da Capital Paulista, foi destruída pelas chamas. Este incêndio ocorreu dois dias antes do término de concessão da empresa de capital inglês, São Paulo Railway. Documentos importantes sobre o contrato foram destruídos. Tanto no caso de Paranapiacaba quanto no da Estação da Luz, houve suspeita de incêndios criminosos.
Paranapiacaba, a SPR, ABC, São Paulo e o Café
Por concessão, um grupo inglês explorou o sistema ferroviário na Serra do Mar. E o primeiro sistema implementado foi o Sistema Funicular: com cabos e máquinas fixas. A primeira linha, com onze quilômetros de extensão, foi inaugurada em 1867 pelo grupo São Paulo Railway. Ela começou a ser construída em 1862 e teve como um dos maiores acionistas e idealizadores o lendário Barão de Mauá. Em 1859, ele chamou o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees, que veio ao Brasil e deu viabilidade ao projeto. A execução de tal projeto foi de responsabilidade de outro engenheiro inglês, Daniel Makinson Fox. Um ponto curioso é que pela instabilidade do terreno, a construção da estrada de ferro foi quase artesanal. Não se utilizou explosivos por medo de desmoronamento. As rochas foram cortadas com pregos e pequenas ferramentas manuais. Paredões de até 3 metros e 20 centímetros de altura foram construídos ao logo do traçado da estrada de ferro. A segunda linha começou a funcionar em 1900.
Além de dar mais força ao sistema, os cabos e as máquinas fixas economizam energia para a operação dos trens.
No entanto, vários acidentes eram registrados, principalmente pelo rompimento dos cabos. Havia uma espécie de freio, a tenaz, que agarrava os cabos para evitar a saída dos trens dos trilhos. Nem sempre o sistema, no entanto, funcionava de maneira satisfatória. Em 1956, um grande acidente foi evitado pelo maquinista na época, Romão Justo Filho, nascido em Paranapiacaba no mês de março de 1911, filho de maquinista também. Se a composição descarrilasse, cerca de 150 pessoas poderiam perder a vida. Através da utilização correta do sistema da tenaz, Romão foi “agarrando” aos poucos o cabo até que o trem parasse.
Os cabos do locobreque levavam desenvolvimento e riqueza para a região do ABC Paulista e de Santos. Tanto é que a companhia inglesa criou em 1896 uma vila essencialmente de ferroviários, com construções de madeira no estilo inglês. Em 1907, a Vila foi chamada de Paranapiacapa, mas até 1945 a estação continuou a ser chamada de Alto da Serra. A Vila possuía todos os recursos da época para os maquinistas, fiscais e “foguistas” – responsáveis pela alimentação da fornalha da máquina fixa e da máquina dos trens.
Além de um mercado, de um posto de saúde, de um vagão-ambulância e até um vagão funerário, onde o velório era feito dentro da composição entre Santos e Paranapiacaba, os funcionários possuíam um centro de recreação, o União Lira Serrano, e um Campo de Futebol. No União Lira Serrano eram exibidos filmes, shows musicais e realizados bailes temáticos.
A concessão da linha da Serra do Mar não foi apenas glórias e desenvolvimento. Fatos até hoje não explicados satisfatoriamente marcaram a história dos trilhos por onde circularam os Locobreques. Exemplos são os incêndios da Estação da Luz, dois dias antes da primeira etapa da concessão dos ingleses terminar, em 1946, e na velha estação de Paranapiacaba, em 1981. Antes mesmo do incêndio, a estação já havia sido desativada em 1977 e substituída pelo prédio atual. O relógio estilo inglês foi poupado no incêndio e deslocado para uma torre mais alta que a anterior.
Nos dois incêndios, tanto na Estação da Luz quanto em Paranapiacaba, a suspeita principal é de motivação criminosa.
Milhões de reais foram gastos para a reconstrução da Estação da Luz, que passou por décadas ainda sentido os efeitos do incêndio. Tanto é que ela teve de ser restaurada. A obra de restauração completa foi entregue somente em 2004, data dos 450 anos da cidade de São Paulo. A Estação da Luz teve três etapas fundamentais: Ela foi inaugurada em 1867, num pequeno prédio na região central da capital paulista. A demanda de passageiros foi aumentando aos poucos, e cerca de 15 anos depois o pequeno prédio foi demolido e um outro maior foi construído. A cidade crescia muito rapidamente e a estação teve de aumentar ainda mais. Em 1890 começaram as obras da estação na configuração atual. Em 1900, o segundo prédio antigo foi demolido e em 1901, a nova estação foi inaugurada. Obras constantes de modificações e ampliações foram realizadas ao longo das décadas na Estação da Luz, já que além da demanda de passageiros ser maior, o número de linhas férreas urbanas também cresceu. Antes mesmo do Locobreque, na Serra do Mar, uma primitiva máquina de madeira, também tracionada por cabos fazia o transporte entre os cinco patamares. Era a Serrabreque.
Durante a operação da Serrabreque, Barão de Mauá era um dos administradores. Posteriormente, na vila de Paranapiacaba, os ingleses, no alto de uma subida, construíram uma mansão, que servia de centro de controle operacional. Apelidada pelos ferroviários de “Castelinho”, a posição do local proporcionava uma privilegiada visão do sistema e de toda a estrutura da vila de Paranapiacaba. O sistema ferroviário da Serra do Mar era composto por diversos túneis, que eram alvos de lendas e histórias assombradas disseminadas pelos próprios ferroviários. Algumas dessas lendas tiveram origem no fato de muitos operários terem morrido na construção desses túneis.
Como chegar
Coordenadas Sul 23 46'44" Oeste 46 18' 07"
De ônibus
No Terminal de ônibus da Estação de Prefeito Saladino, em Santo André, no ABC Paulista, há um ônibus, com intervalos médios de 40 minutos, que vai direto para Paranapiacaba. A linha é AOL 040 (Paranapiacaba/Santo André), da Viação Ribeirão Pires - Tarifa R$ 3,70 (Dados atualizados em 13/09/2008). É uma linha intermunicipal, com a pintura padrão da EMTU, que passa pela Estação de Santo André - Terminal Santo André Oeste (lado externo), Av. Coronel Alfredo Fláquer (Perimetral) de Santo André, pelo Centro de Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, até chegar na parte alta da Vila de Paranapiacaba. O percurso dura em torno de 1 hora.
De carro pela Via Anchieta
(Aproximadamente 45km contados a partir do início da Via Anchieta)
Partindo de São Paulo, siga pela Via Anchieta (SP150) entrando no Riacho Grande logo após o fim da represa. Mantenha-se a esquerda e passe por baixo da Anchieta. Siga em frente e entre a esquerda na Rodovia Índio Tibiriçá (SP31). Siga até o KM 44 e entre a esquerda para Paranapiacaba. Entre a direita passando por baixo da Índio Tibiriçá e siga em frente.Bem a frente (quase chegando) onde observa-se o Cristo no alto de um morrinho à esquerda existe a opção de entrar a esquerda e seguir 5km por uma estrada de terra até a parte baixa da cidade. Caso opte por seguir em frente a estrada levará até a parte alta da cidade.
De carro por Mauá
A partir do Centro Alto de Mauá (Região do Bairro matriz) seguir direto pela Avenida Capitão João até o final, chegando em Ribeirão Pires, sempre continue reto pela Av. Humberto de Campos e Av. Santo André até acessar a rodovia SP-122 que termina em Paranapiacaba, em frente ao cemitério.
De trem
Linha 10 da CPTM. Atualmente o trem chega somente até a estação Rio Grande da Serra, pois daí em diante circulam somente trens de carga da MRS Logística (empresa de trens e concessionária responsável pela linha, junto com a CPTM). Para continuar o percurso, há um ônibus na Estação Rio Grande da Serra, com intervalo médio de 1 hora, que vai direto para Paranapiacaba, dando sequência a viagem para quem vai de trem. A linha é AOL 424 (Paranapiacaba/Rio Grande da Serra), da Viação Ribeirão Pires. Esta linha é intermunicipal, com pintura padrão da EMTU. Para enconomizar, pode ser adquirido previamente nas estações da CPTM, um bilhete integrado que permite a utilização do Trem com esta linha de ônibus da Viação Ribeirão Pires - linha 424 - tornando assim as tarifas reduzidas (Atualmente, 13/09/2008 - R$ 3,35).
Ligações externas
Fonte: Wikipedia - Português - http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranapiacaba