Projetado pelo engenheiro José Mamede Alves Ferreira, iniciado no governo de Francisco do Rego Barros, foi inaugurado em 1 de março de 1851, tendo se destinado, inicialmente, ao sepultamento de pessoas vitimadas pelo surto de febre amarela, que não podiam ser sepultadas em igrejas, como era o costume da época. Sua arquitetura é radial, com túmulos distribuídos ao longo de ruas que partem de um ponto central. É a maior exposição de arte ao ar livre de Pernambuco, com centenas de mausoléus de grande porte.
Capela
Trata-se de um monumento de puro estilo gótico de cruz grega, fechada por uma só abóbada, de uma belíssima e arrojada construção, e de grandeza proporcional ao fim a que é destinada, sem campanário e sem dependências.
Foi restaurada e melhorada em 1899 e 1930.
Sepulturas
Vários mausoléus se destacam no cemitério:
- Agamenon Magalhães
Barão de Mecejana
Conde da Boa Vista
Gregório Júnior
Joaquim Nabuco
José Mariano
Maciel Monteiro
Maciel Pinheiro
Manuel Borba
Mário Sette
Martins Júnior
Muniz Tavares
Nunes Machado
Além dos mausoléus que se destacam, e de centenas de outros, há no cemitério sepulturas simples. Encontram-se sepultados, entre outros, os corpos de: - Alcides Teixeira, deputado estadual
Carlos de Lima Cavalcanti, governador de Pernambuco
Demócrito de Sousa Filho, estudante pernambucano morto em praça pública por forças do governo em 1945
Estácio Coimbra, governador de Pernambuco
Padre Félix Barreto, sacerdote, educador e escritor
Joaquim Inácio de Almeida Amazonas, primeiro reitor da Universidade Federal de Pernambuco
Manuel Antônio Moraes Rego, prefeito do Recife
Maria Júlia do Nascimento, Dona Santa, rainha do Maracatu Nação Elefante
Miguel Arraes, governador de Pernambuco
Conselheiro Rosa e Silva, vice-presidente da República no governo Campos Sales
Vicente do Rego Monteiro, pintor e poeta.
Túmulos visitados
No cemitério, dois túmulos são visitados por pessoas à procura de bênçãos. Um é o de "Alfredinho", o menino que morreu em 1959, aos 11 anos, e passou a ser cultuado como santo pela população. O outro é o da "Menina Sem Nome" , que foi encontrada morta em 1970 no bairro do Pina e nunca foi idenficada. Os devotos oferecem promessas a eles e acreditam que podem alcançar milagres.