Dia 23.03.2011 - Jornal Extra
Coveiros cruzam os braços e impedem sepultamentos no Caju
Com os salários atrasados há dois meses, coveiros e serventes da Santa Casa de Misericórdia, que trabalham no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio, se reúnem nesse momento com representantes da Santa Casa para tentar resolver o impasse, que impediu a realização de pelo menos 12 sepultamentos programados para acontecer esta manhã.
Cerca de 30 funcionários, entre coveiros e serventes, estão de braços cruzados. Enquanto não há uma solução para o impasse, parentes de mortos reclamam e classificam a "greve" como um desrespeito. Do lado de fora do cemitério, funcionários de funerárias aguardam o desfecho do problema para liberar a chegada de corpos às capelas.
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No mesmo dia, no site da UOL
Acordo encerra greve de coveiros no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro
Durou pouco a greve de coveiros do cemitério do São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. Na manhã desta quarta-feira (23), cerca de 30 coveiros decidiram parar de trabalhar, argumentando que ainda não receberam o salário referente a fevereiro. Algumas famílias tiveram que esperar a resolução do impasse para ver o corpo de seus familiares serem enterrados.
No início da tarde, os coveiros e membros da Santa Casa de Misericórdia, que administra o cemitério, chegaram a um acordo. Os trabalhadores terão o dinheiro até o final do dia. Com isso, eles voltaram a suas atividades normais. A Santa Casa administra 11 cemitérios municipais, dois particulares e um crematório na capital fluminense. O piso salarial dos coveiros é R$ 605.
“Isso não é reivindicação, isso é um direito”, comentou Sérgio Antônio Alves do Carmo, vice-presidente do SindFilantrópicas (Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado do Rio de Janeiro).
Segundo a categoria, os cerca de 700 funcionários de outros cemitérios na cidade e 500 da própria Santa Casa estão com salários de fevereiro atrasados. Além disso, o vice-presidente do sindicato acusa a Santa Casa de não recolher o imposto da previdência social nem o fundo de garantia dos trabalhadores, além de contratar funcionários sem carteira assinada.
Em nota, a Santa Casa da Misericórdia alega que "não há irregularidades no pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários de cemitérios administrados pela Santa Casa". A instituição afirma não haver problemas com o pagamento dos salários de fevereiro e acrescenta que "o pagamento do salário do mês de março está sendo regularizado e, até amanhã, os valores já estarão disponíveis nas respectivas contas dos funcionários".
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[noé ae] ENQUANTO SOMOS JOVENS
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